tag:blogger.com,1999:blog-218314582024-02-28T08:18:30.011+00:00GPM-PedestrianismoGrupo Portuense de MontanhismoUnknownnoreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-51617483218912436142008-10-31T17:29:00.015+00:002010-02-11T20:25:47.212+00:00Links dos Percursos Publicados<div align="center"><strong>Caminhar e Conhecer<br /></strong><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2006_02_01_archive.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2006_02_01_archive.html</a><br /><br /><br /><strong>Portela do Homem - Pitões das Júnias</strong><br /><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/marcha-de-travessia.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/marcha-de-travessia.html</a><br /><br /><br /><strong>Caminhos do Romântico</strong><br /><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/caminhos-do-romntico.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/caminhos-do-romntico.html</a><br /><br /><br /><strong>Rota Senhora do Crasto<br /></strong><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/rota-senhora-do-crasto.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/rota-senhora-do-crasto.html</a><br /><br /><br /><strong>Percurso em Bracara Augusta</strong><br /><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/percurso-em-bracara-augusta_20.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/percurso-em-bracara-augusta_20.html</a><br /><br /><br /><strong>Retirada do Marechal Soult I<br /></strong><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/retirada-do-marechal-soult-parte-i_23.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/retirada-do-marechal-soult-parte-i_23.html</a><br /><br /><br /><strong>Retirada do Marechal Soult II<br /></strong><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/retirada-do-marechal-soult-ii.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/retirada-do-marechal-soult-ii.html</a><br /><br /><br /><strong>Retirada do Marechal Soult III<br /></strong><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/07/retirada-do-marechal-soult-iii.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/07/retirada-do-marechal-soult-iii.html</a><br /><br /><br /><strong>Retirada do Marechal Soult IV<br /></strong><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2008/10/retirada-do-marechal-soult-iv.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2008/10/retirada-do-marechal-soult-iv.html</a> </div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"><br /><strong>Via Romana XVIII </strong></div><div align="center"><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/via-romana-xviii.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/via-romana-xviii.html</a><br /><br /><br /><strong>Trilho Megalítico<br /></strong><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/trilho-megaltico.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/trilho-megaltico.html</a><br /><br /><br /><strong>Cerco do Porto - Parte I<br /></strong><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/o-cerco-do-porto-1832-1833-i.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/o-cerco-do-porto-1832-1833-i.html</a><br /><br /><br /><strong>Cerco do Porto - Parte II<br /></strong><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2008/10/o-cerco-do-porto-parte-ii.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2008/10/o-cerco-do-porto-parte-ii.html</a></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"><strong>Percurso do Exército Libera</strong>l<br /><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/07/percurso-do-exrcito-liberal.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/07/percurso-do-exrcito-liberal.html</a> </div><div align="center"><br /><br /><strong>Caminhos do Vale do Neiva</strong><br /><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/caminhos-do-vale-do-neiva.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/caminhos-do-vale-do-neiva.html</a> </div><div align="center"><br /><br /><strong>Santa Maria de Campanhã<br /></strong><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/santa-maria-de-campanh.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/santa-maria-de-campanh.html</a> </div><div align="center"><br /><br /><strong>Mosteiro de S.Martinho de Tibães</strong><br /><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/mosteiro-de-smartinho-de-tibes.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/mosteiro-de-smartinho-de-tibes.html</a> </div><div align="center"><br /><br /><strong>Caminhos do Paraíso<br /></strong><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/caminho-do-paraso.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/caminho-do-paraso.html</a> </div><div align="center"><br /><br /><strong>Caminho de Jacinto<br /></strong><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/prxima-actividade-o-caminho-de-jacinto.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/prxima-actividade-o-caminho-de-jacinto.html</a> </div><div align="center"></div><div align="center"><br /><strong>Rota dos 999 Arcos</strong> </div><div align="center"><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/rota-dos-999-arcos.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/rota-dos-999-arcos.html</a></div><div align="center"><br /><br /><strong>Ecopista de V.N.de Famalicão</strong><br /><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2008/04/ecopista-de-vnde-famalico.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2008/04/ecopista-de-vnde-famalico.html</a> </div><div align="center"></div><div align="center"><br /><br /><strong>Caminhos de Santiago</strong><br /><a href="http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/caminhos-de-santiago.html">http://gpmcaminhadas.blogspot.com/2007/05/caminhos-de-santiago.html</a></div><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-16943916840607364552008-10-31T17:25:00.006+00:002010-02-11T20:09:08.233+00:00Retirada do Marechal Soult IV<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3Tp3EECp_XIooULOHo6KWFsYqNjoWvv753yjE7ZMVehlm0RK3VtY2zrK4G4T9cO0Bt1p3lqeRO01mzlXOq-joyXtu-bJPLRGo7loKY0SAtxHED-GjoJIykq9jNozjag0V2r5S/s1600-h/Foto+M.+Soult+04.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 197px; DISPLAY: block; HEIGHT: 236px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5283819539500253858" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3Tp3EECp_XIooULOHo6KWFsYqNjoWvv753yjE7ZMVehlm0RK3VtY2zrK4G4T9cO0Bt1p3lqeRO01mzlXOq-joyXtu-bJPLRGo7loKY0SAtxHED-GjoJIykq9jNozjag0V2r5S/s320/Foto+M.+Soult+04.jpg" /></a><br /><div align="center"><strong>Soult entre Paradela e Montalegre<br /><br /></strong>"No dia 17 de Maio 1809 o exército de Soult marcha de novo. O Marechal à frente de uma divisão de Dragões subiu ao alto da serra à sua direita para se assegurar que o General Beresford, ao comando do exército português, não se dirigia a Montalegre…"<br /><br /><em>In:Pierre Le Noble – Memórias das Operações Militares dos Franceses na Galiza e Portugal</em><br /><br /><br />“Na verdade o exército de Soult, partindo de Paradela e seguindo pela velha estrada para norte,<br />foi saqueando e destruindo as pequenas povoações que encontrou a caminho da fronteira…”<br /><br />“A fim de melhor se esclarecer sobre o seu flanco direito e prevenir alguma acção de Beresford<br />a partir de Chaves e Boticas.<br />Ele próprio marchou com uma divisão de Dragões pela linha de alturas do Gerês divisória das águas do Cávado e do Rabagão…”<br /><br /><em>In: Carlos de Azeredo – As populações a norte do Douro e os Franceses em 1808 e 1809</em><br /></div><div></div><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi40HjSr0nqsdZ21X-arImbkVJXLjOLOAQgR0KNMBWup4pixCBk_RmbVHqQzgmYaMis6Ng0PYBy1lNTStDLh78svRAXNCgHiHm7LaJJVgKHA1UQ3kqTSQ4mvQngx18eALT6-JU5/s1600-h/Drag%C3%A3o+Franc%C3%AAs+4.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 196px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5283817706046814322" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi40HjSr0nqsdZ21X-arImbkVJXLjOLOAQgR0KNMBWup4pixCBk_RmbVHqQzgmYaMis6Ng0PYBy1lNTStDLh78svRAXNCgHiHm7LaJJVgKHA1UQ3kqTSQ4mvQngx18eALT6-JU5/s320/Drag%C3%A3o+Franc%C3%AAs+4.jpg" /></a><br /><div align="center">MARCHA DE MONTANHA<br />A Retirada de Soult com os Dragões (Percurso Histórico)<br />Percurso entre Paradela do Rio e Montalegre – 22 km<br />17 de Maio de 2008</div><div align="center"></div><br /><br /><div align="center">Voltando ao tema da guerra peninsular, o Grupo Portuense de Montanhismo, fez-nos retroceder quase dois séculos, encaminhando-nos para os dias difíceis da segunda invasão francesa. Recordamos que este grupo, levou a cabo no ano de 2006, o percurso entre Paradela do Rio e Montalegre ( Retirada de Soult III), pelo mesmo itinerário que as tropas de Soult utilizaram, quando bateram em retirada no mês de Maio de 1809.<br />Convém no entanto referir, que o marechal não acompanhou as tropas de linha, mas seguiu pela cumeada da serra que separa os vales do Cavado e Rabagão, na companhia de uma divisão de dragões. Este pormenor, explica o facto de se ter organizado esta marcha, reconstituindo o percurso seguido. Os dragões, constituíam um corpo de tropa de elite, e daí a opção tomada pelo marechal, prevenindo qualquer eventualidade. Sem errar demasiado, podemos compará-los aos comandos dos dias de hoje.<br />Esta manobra do experiente cabo de guerra, tinha como objectivo evitar qualquer investida vinda do seu flanco direito, uma vez que no seu flanco esquerdo seguia o resto do exército, como atrás referimos. Permanecerá talvez para sempre, a dúvida sobre a forma como se orientaram para chegar tão rapidamente ao seu objectivo, em condições climatéricas difíceis, como foi o mês de Maio daquele ano. É mais do que provável, de que devem ter beneficiado da companhia de alguém que conhecia muito bem o terreno, guia promovido à força ou a troca de dinheiro.<br />Por fim, recordamos que Soult e os dragões abandonaram Paradela na manhã de 17 de Maio e chegaram a Montalegre na tarde do mesmo dia. As forças perseguidoras não chegaram a tempo de intersectar o que restava do esfrangalhado exército napoleónico, que conseguiram pernoitar em Ginzo del Limia, no mesmo dia que as tropas do general Silveira, chegavam às portas de Montalegre.<br />Estabelecido que está o enquadramento histórico, com os lapsos que certamente perdoarão a quem não está habituado ao estudo dos factos históricos, passemos então ao nosso percurso.<br />Recrutaram-se perto de duas dezenas de veteranos, calejados nas batalhas do Gerês, Peneda, Cabreira e Amarela, experientes neste tipo de terreno. Fazem-se as verificações habituais e partimos de Paradela, junto à casa onde o marechal pernoitou.<br />A previsão de que a chuva apareceria, era testemunhada pelas grossas e escuras nuvens, que durante grande parte da marcha, se tornaram nossas aliadas, poupando-nos o desgaste de um dia de calor.<br />Até à “Cruz da Pala do Rei” o caminho, com bom piso, corre entre prados de lima e bosques de carvalho negral. No Oral temos cerca de meia légua bem medida, sempre a subir. A partir daqui, os prados de lima e os bosques de carvalho dão lugar à urze e mato rasteiro, que pouco medram devido à rudeza do clima e à escassez de alimento.<br />Estamos acima dos 1100 metros de altitude. Á nossa volta só montanhas e barragens! Os caminhos começam a escassear e a fugir à cumeada, pelo que, entre a Formiga e o Pombeiro, evitamos as zonas húmidas onde a progressão é difícil, recorrendo às travessias, com o auxílio do GPS. O novo objectivo é a “Pedra da Missa”, que se atinge após rodearmos alguns caminhos impraticáveis tomados pela vegetação. Fizemos então uma pausa para observarmos do alto da montanha, as aldeias morenas do Barroso, onde as casas se aconchegam para se defenderem da rudeza do clima. Nos vales, regressam os carvalhais e os prados de feno e centeio, contrastando com a aridez da serra. Almoçamos e aproveitamos para conviver um pouco, com os sentidos entretidos no espelho de água da barragem do Alto Rabagão.<br />Até ao Alto de Ribas é mais quilómetro e meio de subida que nunca mais acaba, onde um pequeno marco confirma os 1178 metros de altitude. Entre Ribas e o Facho é um sobe e desce desgastante, amenizado pela paisagem que se vislumbra. Estava escrito de que a marcha não acabaria sem a bênção de S. Pedro, como veio a acontecer. Depois de passarmos o Alto do Facho aos 1250 metros a temida chuva, fez a sua aparição, vinda do lado do Larouco. Com os impermeáveis vestidos, caminhamos debaixo de chuva até ao Fojo do Lobo. Daqui até Montalegre o caminho é plano, mas ainda fez estragos nas tropas, pelo que foi bem recebida a ordem de tocar a reunir para o lanche.<br />Não temos dúvidas de que esta marcha, ficará certamente gravada no livro de recordações de todos os que nela participaram. Além de um saudável clima e espírito de entreajuda, o que aliás, é habitual nos percursos do GPM, pudemos desfrutar das mais variadas e inesquecíveis visões da montanha, conjugadas com a aventura de calcorrear este percurso histórico, interdito aos que privilegiaram a comodidade do sofá.<br /><br /><br />F. Fontinha</div></div><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-80265639830169899402008-10-31T16:48:00.003+00:002010-02-11T20:10:05.658+00:00Cerco do Porto - Parte II<div align="center">CERCO DO PORTO – PARTE II<br />A concentração teve lugar junto às piscinas do Fluvial, onde a pouco e pouco foram chegando os aderentes a esta realização do GPM.<br />Após as formalidades do secretariado, deslocamo-nos para as proximidades do Mosteiro de S. Francisco onde foi introduzido o contexto histórico para o percurso que iríamos desfrutar.<br />Trata-se da segunda parte do projecto iniciado em 2007, seguindo desta vez a linha de defesa Liberal Sul, situada na margem direita do rio Douro. Esta linha do lado Sul da cidade, tinha a vantagem de ter o rio Douro como defesa natural bem como a orografia do terreno, escarpado em quase toda a margem direita.<br />Deslocamo-nos então pela marginal, admirando a sequência das belas pontes sobre o Douro. O percurso propriamente dito, iniciou-se na Bateria da China, junto à Quinta com o mesmo nome. Esta era a primeira de 22 Baterias que, juntamente com um quartel da marinha, constituíam a linha de defesa liberal Sul.<br />Seguimos ao longo da linha ferroviária, agora desactivada, que ligava Campanhã à Alfândega, um belo trecho do percurso que propicia a contemplação do rio, e panorâmicas insólitas das pontes de S. João (junto à qual se situava a Bateria do Seminário), a de D. Maria, a do Infante (após a passagem através dum túnel ferroviário), e, mais adiante, a de D. Luís.<br />Subimos depois uma acentuada escadaria, que nos levou ao Passeio das Fontaínhas, onde, junto a uma amurada, nos detivemos a contemplar o Convento da Serra do Pilar. Constituiu, naqueles tempos conturbados da história da Invicta, um importante bastião de defesa Liberal, de grande valor estratégico, sob o comando do Brigadeiro Silva Torres.<br />Atravessamos depois as Muralhas Fernandinas, o que resta da cintura medieval de muralhas do Porto poupada à demolição. Aqui se situou a Bateria do Postigo do Sol.<br />Junto à Sé Catedral, descemos as estreitas e típicas ruelas da freguesia da Sé e S. Nicolau.<br />Após o almoço subimos as Escadas da Vitória (antigas escadas da Esnoga) e no largo onde se situaram as peças de artilharia da Bateria da Vitória, o grupo perfilou-se para a inevitável fotografia.<br />Atravessando o jardim do Passeio das Virtudes (Bateria das Virtudes e Bateria da Quinta das Virtudes), deitamos um breve olhar à emblemática Torre dos Clérigos, e dirigimo-nos à rua de Cedofeita percorrendo-a na totalidade. Esta passagem pela rua de Cedofeita constituiu um desvio do percurso ao longo da linha de defesa Liberal Sul, apenas com o objectivo de observar aquele que foi o edifício onde se localizou o 2º Quartel General de D. Pedro IV durante grande parte do Cerco. Trata-se do nº 395 , um prédio que, apesar da sua importância histórica, não tem qualquer placa que o relacione com os acontecimentos daquela época.<br />Retomando a linha de defesa Liberal, detivemo-nos frente ao Palácio dos Carrancas, um edifício de estilo neoclássico, construído em 1795 e quase sempre ocupado por gente ilustre, como o Marechal Soult (1809) e D. Pedro IV, no princípio do cerco (antes de se mudar para Cedofeita). Aqui está instalado o Museu Nacional de Soares dos Reis.<br />Entramos nos jardins do Palácio de Cristal, onde esteve instalada a Bateria da Torre da Marca, perto da capela do rei Carlos Alberto e prosseguimos depois pelas freguesias de Massarelos (baterias do Cónego Teixeira, do Cemitério, do Bicalho), e de Lordelo do Ouro (bateria da Arrábida ).<br />O percurso teve o seu final no local da bateria que se situava no largo da capela de Santa Catarina, de onde se contemplou a Foz do Douro já sob o lusco-fusco do anoitecer.</div><div align="center"></div><div align="center">Texto: Manuel Augusto</div><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-64824808381428582782008-04-19T17:16:00.014+00:002008-04-21T12:13:06.286+00:00Ecopista de V.N.de Famalicão<p align="center"></p><div align="center"><span style="font-size:130%;"><strong>Percurso na Ecopista de V.N.de Famalicão</strong></span><br /></div><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;">Fiães - V.N.de Famalicão</span></strong><br /></div><div align="center"><strong>23 de Fevereiro 2008 </strong><strong><br /><br /></div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191665823446806370" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkcXSdOh0T3K8Cq2oN9-wCXtj8IiUjFbiPeUuqePVERel6zAoutcKJLROQ_e1GRc0vYbaslCqtdJjKgFmxvVEBeICQghGBx6A3u9L50TD9nz3c6ez_n0cTuHSZEWW-0vUZqmwv/s320/Comboio+120x85.jpg" border="0" /> </strong><br />Em 30 de Dezembro de 1873 foi constituída a “Companhia do Caminho de Ferro do Porto à Póvoa” que recebe o trespasse da concessão feita por decreto de 19 de Junho de 1873 a J. C. Temple Elliot e ao barão de Kesseler, de um caminho de ferro de via reduzida, entre o Porto e a Póvoa do Varzim.<br />A Companhia construiu e explorou a Linha do Porto à Póvoa (Senhora da Hora e Póvoa do Varzim), Linha de Famalicão (Póvoa do Varzim e Famalicão).<br /></div><div align="center"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191014899678260930" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpN3G5WgvGc2n13B3fos-a2acJBkWjaqMz90kBoWL91Xt7BQwXUZr4B0qe_GAUnI2KsYQCi8i38JtOjXp4dZvsZmrEPzj3Nm5bYzOtddcQt2vl3Ospl8UPUBHgk-ur-0BsdXkY/s320/Esta%C3%A7%C3%A3o+de+Gondifelos.jpg" border="0" /> “Em Gondifelos, a paisagem movimenta-se. Estamos num dos limites do característico Minho, com os seus peculiares outeiros e valeiros arborizados, as suas típicas quintas, as suas recatadas bouças, poças, fios de água, fundegos e montinhos.<br />Cruza-se a estrada de Famalicão e, logo a seguir, transpõe o modesto curso de água, o rio Este.” <p></p><p align="center"></p><br /><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191015427959238354" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2EjsaQEbWk-0nsi-wvePq3EH5cNsAf7GdczUnPw0RyWxUPWeohIyqfLvckTawHzHtPwDXR4IJOp4qnaZmCBwob3suW7IIiUr2KQWcpN-5cWanbgftzTRpGP4Ls3hzBcbbCTH0/s320/Tunel.jpg" border="0" /></p><p align="center">“Um pouco adiante, Cavalões, aldeia rural e airosa fronteira a outra não menos abastada e aprazível: a freg. De Minhotães, sobre o qual se ergue o monte luxuriante de Grimancelos, coroado de velhos penedos e frondosas bouças.”<br /></p><p align="center"></p><p align="center"><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191016136628842226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxcEgECqLIz3qo_LhhLeIaccbS3QOrqqpJvNBNA6tPF9uusxfUifsC0EZneC6faOkQaVjEQx29oYsdhDfn57zmsoocVKX3uGhQPtgSIq4Q1xvDitgiDArLVu_EU8O0GucPIt2F/s320/Pessegueiro.jpg" border="0" /></p><br /><p align="center">“Após uma subida excepcionalmente prolongada e encurvada, alcança-se a paragem de Outiz. Daqui se contempla um amplo quadro. Para as bandas do Norte avista-se sucessão de montes arborizados, de talhe harmonioso.”<br /></p><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191016536060800770" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfFmJhfS0LfybtT6iF8xAWZnStkDO9ep8i_btKgaaq8hP-bN3DPXCQEvxfzu_OxYjeoIjDOdIBDNIPW8S1pKBW01WdUq7cAlglnGBUpoA4V0VDu1oBlSY9PeIpL9_dPs0t0ijV/s320/Caminhando.jpg" border="0" /></p><br /><p align="center">“Um desses cimos é o Monte de Viatodos, reconhecido núcleo de vida pré-histórica; outro, mais além, é o Monte Airó, sobranceiro ao Rio Cávado.”<br /><br /></p><br /><p></p><p></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191017158831058722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim2TxUGO3fzxFPXPEohxTgZrG_sZTC7WXtB8SesC_JQDSvX3fe-ejKNA0J_SNhS17AjkIy9JWMcGQQL1yV3bHWJCKuGxCPuKv-kHrK7M85kdXCR1GKcVoYtnWud-wWEtn70uZo/s320/Flores+do+caminho.jpg" border="0" /></p><p></p><br /><p></p><p align="center">“Prosseguindo, em acentuada rampa e consecutivos rodeios atinge-se o alto de Barradas, no prolongamento Norte da Terra Negra. Daí se avistam as terras fundas e verdejantes de Louro e Mouquim.”<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191016853888380690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAmPjapFZZmB2ai0yROom_Bp3Br-xRiDWHQ3zMBJjmHXa6IwUqCs5ZwhmBK3uGV3NfNktSHKzVzr6KBMK0d9GLy4e55PILs_mTnzSxxkU_gzf119_76bvjIRNwvG73mMFaJGQ1/s320/Louro.jpg" border="0" /></p><br /><p></p><p align="center">“Alcançando o ponto mais elevado de todo o percurso, a via férrea descreve um largo rodeio em torno do monte de Brufe. Descendo em declive acentuado pelo pendor do Norte.” </p><p align="center"></p><p align="center"></p><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191017386464325426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxMh1NCBHoSyxIhV4d75ZTmZr5MqW6UmB2dmmQ2if54yGFdBQZu1C8VGXXqvf0YkHbsyfl2CaTw4Sx2ICPMs8-cucwyquN97qlyCBqvg7exH8UlKun9Vi1IOHI6-vdfNhUJqZS/s320/Barradas.jpg" border="0" /></p><p></p><p align="center">“Cruza-se a estrada de Barcelos e entra-se quase de repente na ampla concha, rústica e populosa de Famalicão, cujo casario, se desdobra, em rápido desfile, tendo como fundo o azulado cerro do Monte Córdova e mais para cá os outeiros indecisos de Ruivães, de Landim e de Vermoim,tão<br />impregnados das efabulações do trabalhador nocturno e diurno de S.Miguel de Seide”</p><p align="center"></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191015861750935266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyu4me-cPJ1T7WLobjV32QnbVc36n_pDRSZupctdOIutUsbihs3IEnaaBNXuoMWLrP6udPL2zEwJacPGGVCkTkwkWMlHcHIq0p06ZxLI9gQNId5xVBmPSy6FXZCv2-sAdD3dGe/s320/Grupo+de+caminheiros.jpg" border="0" /><br />Texto: ‘Guia de Portugal – Entre Douro e Minho I - F.C.Gulbenkian<br />Fotos: Jorge Ribeiro</p><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-80950524023184939962007-07-30T15:53:00.000+00:002007-08-03T18:45:39.159+00:00Percurso do Exército Liberal<div align="center"><strong>Percurso do Exército Liberal </strong></div><br /><br /><div align="center"><br /><strong>Praia da Memória – Pedras Rubras - Porto<br /><br /></strong>No dia 8 de Julho 2007, teve lugar mais uma actividade do GPM, desta feita para celebrar o 175º aniversário do desembarque do ‘exército libertador’ de D. Pedro IV. Uma actividade de cariz histórico, recriando um dos episódios mais importantes da cidade do Porto e que alteraria radicalmente o cenário político de todo o país.<br /></div><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093024876662593666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi46UXWVZmeYPZtkqxwVvSM5ImCZxE19X0L0rsEv4D4lN48MZB1TgQvG1UTYfgBAnU9gdXECwtoQ8nSNNK8ZNbdxuJRCJ8VjU13LyIc4rzrzL69rQxBOG8EcWP_htT7dYItBhfy/s400/Desembarque+em+Pampelido+400.jpg" border="0" /><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">O percurso teve como ponto de partida a praia da memória, mais precisamente o obelisco comemorativo do famoso desembarque, rumando de seguida em direcção às matas de onde o desembarque terá sido vigiado por tropas leais a D. Miguel.<br /></div><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093020276752619570" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTkrmLRGQNR6Z7DyeXEiZOgAZLw30wjRhA_KMjt4QyvR9HO9km6gHYNS1lP3m4wG4yHL5KLwqCPzHeRv4NTy-gvJAG7YpCK6gF_MzsVvvhca7ZRuVyVKruTD45pTlmx_1uJQJ6/s400/Obelisco+400.jpg" border="0" /></p><br /><p align="center">Continuamos em direcção ao Largo de Pedras Rubras, onde terão acampado as tropas liberais, tendo aí lugar uma breve paragem com o intuito de relembrar a noite que os soldados aí passaram, tendo sido também relatada a famosa lenda dos três F’s. (@)</p><br /><p align="center">(@) <a href="http://paginas.fe.up.pt/porto-ol/is/lavraliberal.html">http://paginas.fe.up.pt/porto-ol/is/lavraliberal.html</a><br /></p><br /><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093020508680853570" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYp7KofRK3-RCs3YQeN5CrY5XNu-YtrcCdG-qkkYTOHcp69O6CkGLUE_LwsRbujNnqK_0_hTd0TgBkpsklJk8CJvuxwd0EMD3tW87f1p_oTV0nIa8x_mp7mhIIxbKLousYqPiW/s400/Desembarque+de+Pampelido+400.jpg" border="0" /><br />Continuámos o nosso percurso, tendo passado na casa do Lavrador Maiato Manoel José D’Andrade, onde terá pernoitado D. Pedro IV, e tendo dado nessa mesma residência o primeiro beija-mão do monarca.<br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093020684774512722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifyRZInWG9o5Pm4ti1tsxAVShnuAXuWqRu0JlZaia7aWe__ZJrsgkoxdvL2rJZzGKjNP-WuC0Xtd42vwvDg9RYhh-3a8qMzatG5gGaMeK5v8KKsFU5_26mqs_L_hHP3equxMyx/s400/Casa+com+placa+400.jpg" border="0" /><br />Durante parte do nosso percurso, seguimos pela Via Veteris (Estrada Velha), estrada provavelmente de origem romana. Iniciava-se junto ao Rio Douro, na zona da Arrábida e, vindo pelo Couto entre Lordelo e Cedofeita, passava pelo Cruzeiro de Santiago de Custóias, atravessava o rio Leça neste local e daí dirigia-se por Pedras Rubras, Aveleda, Modivas e Vairão para o estuário do rio Ave. </p><br /><p><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093021118566209634" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU4LqF7yx9OdfF4E962zMU8150M8fsB9p-uSreU-i3uV9T3s11_8jYPw8KX86ERAc0rUp9kjQf1QGziApORtOmx8lcwLhBVClbVEHDCcxDbRF7N6PjiFcTsm7Cxq_C2lM_ax4l/s400/Ponte+D.Goimil+400.jpg" border="0" /><br /><p align="center"><br />Em Custóias, e ainda enquanto percorríamos a Via Veteris, atravessamos a ponte de D. Goimil, ponte de cavalete com um arco ogival, construída em alvenaria de granito irregular, apresentando uma tipologia construtiva característica da Idade Média (sécs. XIII – XIV). </p><br /><p><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093021371969280114" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi33eX4evweu0AWiHEb0R_W24q0DdI3DT2m5ZOOtZ4XPNL64XGU0IFIcz4nl2ErOOtBk_NFxQVlnUmTDhVHfXrVThMhwsobI5W1nz-LyQahtsH031nWKXj5J1lPvmoPAQ2ZmAp_/s400/Largo+de+Custoias+400.jpg" border="0" /><br /><p align="center"><br />Mais alguns quilómetros, e fomos encontrar no Largo de Custóias uma reconstituição de uma feira medieval, alusiva ao período em causa, onde, entre outros motivos de interesse, foi possível compreender melhor as armas e as tácticas de combate, utilizadas na guerra civil portuguesa. </p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5094546476201384802" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlRxAcWRvYZgWfeONR-0LX0occd4WcJBQ47nc5RjH7m4jW7q_nO8210Hr3PXH2VTMxR5klZXYon7Lybtc2b4RS0plvPqwFb2Z6Wft84RCDwh8KcjbMSPuYQ1KX3QgtxYhKSHgF/s400/P.Ex%C3%A9rc.Libertador+400.jpg" border="0" /><br /><p align="center"><br />Chegados ao Carvalhido, passamos na Praça do Exército Libertador (mais uma alusão ao episódio histórico), tendo o grupo depois seguido pela Rua 9 de Julho (data em que o exército de D. Pedro IV entrou na cidade do Porto). </p><br /><p></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093025714181216418" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhofjXfi92jRK2WYpQXY0krgeJ-wilMcaDucKn0cMjN0m3w17jVoB0YBEVtw9S9jAxagnNExE9A0_w_xYyg5wxTNzjCUWIPTZUOw_TH-0F-BEaMQSD4BHED6t7kyRp_ZvZ7PVAW/s400/R.Nove+de+Julho+400.jpg" border="0" /><br /><p align="center">Na rua de Cedofeita pudemos ver o edifício onde terão sido tomadas decisões que com certeza influenciaram o futuro do país, ou seja, o local onde funcionou o Estado-Maior da força liderada por D. Pedro.<br /><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093030838077200578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM0sr3Su1Y1aWpTFrBzAq_56RMa8z4LpTKwUV1nYT3MUdVc6QjhLvoGvXBBuVyD7qCsin6EFrQCgllgij6_3qkRHOJb1ri9AKXMX-TllEI-L2kRwIGnAbiydNJJsQsxhEUCGbJ/s400/D.Pedro+IV+400.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />Finalmente na Praça da Liberdade, na época chamada Praça Nova, os bravos do século XXI deram por terminada a reconstituição do percurso de cerca de 20 Kms, junto à estátua equestre de D. Pedro IV.<br /><br /><br /></p><div align="center">Texto: Antoni Pereira e Carla Leite<br />Fotos: Jorge Ribeiro </div><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-62384711329911541782007-07-20T18:29:00.001+00:002010-02-11T20:15:46.494+00:00Retirada do Marechal Soult III<div align="center">PERCURSO HISTÓRICO<br /><br /> Retirada do Marechal Soult . Parte III<br /><br />Entre Paradela e Cambeses do Rio.<br /><br /><br /><br />Seguindo na esteira do exército do marechal Soult, o Grupo Portuense de Montanhismo – GPM, levou-nos a conhecer a magia agreste das terras morenas do Barroso.<br />Quase dois séculos passados, o mesmo caminho, é agora percorrido por um exército de caminheiros à procura da memória daqueles dias de Maio de 1809, carregando entusiasmo e em paz com a natureza.<br /><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5089349948506238754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMinDVe_AGpc0UhRkpirN6oC5OsMEiXVkrOivG29yWOmX8fsPUq7fexFRMcj0AnUg6u-VvKkTGTq_rYO9nl0kYeZI18LplXKeXiwMrVcuiijUfLNSIL9skQVqgvZTxHrXhsM1P/s400/Beresford+-+Delaborde+400.jpg" /><br /><p align="center"><br />Sabemos que o ano de 1809 foi particularmente chuvoso, dificultando a marcha dos fugitivos e das tropas do general Silveira que seguiam na sua perseguição.<br />Recorde-se que, tendo este, cortado a retirada pela estrada de Chaves, obrigou Soult a seguir o difícil e antigo caminho para Montalegre, por apertadas veredas.<br />Confessamos que estávamos ansiosos por conhecer o rumo que o marechal teria seguido, continuando pela antiga estrada para Montalegre ou optando pelo caminho velho na direcção de Pitões. As dúvidas ficaram desfeitas, a partir de Paradela do Rio, uma vez que o comandante das nossas hostes tomou a direcção da raia seca do Larouco. </p><br /><p align="center"></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5089350433837543218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZv4BV0cvHjIuSptyCk1cSG91FK9k0-ILxR8IthWgUuA-u8aRyRYK0Ir2Ae-AXifC9_vbMeTVz9gaBNPSMi66cAtXnPqOw4zql4ErKQ8NjCJ-tqJn1O5f42uAb20v41zqF2yil/s400/Serra+do+Ger%C3%AAs.jpg" /><br /><p align="center"><br />Seguindo a primeira das opções, fomos à procura das aldeias barrosãs, com o típico casario aconchegado no fundo dos vales, pela solidariedade que resulta do seu comunitarismo, e abrigado do impiedoso clima.<br />O que se terá passado na madrugada de 17 de Maio ninguém o sabe. Soult abandona a Paradela, e marcha com uma divisão de Dragões pela linha da cumeada que separa o Cávado do Rabagão, seguindo o resto do exército pela velha estrada na direcção de Montalegre. Por onde passaram foram queimando e saqueando o pouco que ficou, num terreno parco de recursos. </p><p align="center"></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5089350803204730690" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaXmZEcOm5z6M6MCT_IVcvpBXGBKYljZQzuS5BUVpyUejLflcxBM8uysBkq7vejKgE0fY4Vo-qNqzYzgwgjq1_wVEUQjALV8T7bJ8w_YcYcDFCumKDyAt99dCJUkdAIEFBkFm7/s400/Espigueiro+Loivos.jpg" /><br /><p align="center"><br />As povoações fugiram para a serra, levando o que puderam, pondo o gado a salvo, destruindo pontes, e posteriormente, perseguindo e atacando os mais atrasados, não lhes poupando a vida, tal era o ódio que tinham ao invasor.<br /><br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5089351176866885458" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd8ZCD4d_u_GL-SSLKb4WIFlzzxh1d8n5MRD5OfEk53-fslsBFe9o2ii-pVrTJ6Kh_4J-x5FFLVr0De-vuFst2agsaaWOaGhrac47NpW0c4s-8IOPwHqY7m11-V6Y7LJYNvPOq/s400/Fonte+de+1802+-+Fi%C3%A3es.jpg" /><br /><p align="center"><br />Tomando o mesmo rumo, utilizamos o itinerário seguido pelo exército em fuga, fazendo uma paragem em Fiães do Rio, junto à casa onde nasceu Bento António Gonçalves. Com o futuro traçado para tratar dos lameiros e do gado, abandonou o torrão natal, aos 13 anos por morte de sua mãe. Partiu para Lisboa, tendo sido mais tarde secretário geral do PCP, e teve encontro com a morte no Tarrafal, com 40 anos de idade.<br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5089359874175659954" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkO8Jx5rcy4iRO-ybBnWEMJ5BU11maZUGb7nl-2jwIY-wJKjCQhwJJz31NOUtEa3MPXyjRwG_e-suFlembnQS-6QOQgr9hP_UQXuuY8mw3Vjs2G-AWm1k4ZSA0Cdg8c5NrLjVB/s400/Casa+de+Bento+Gon%C3%A7alves.jpg" /><br />As mesmas aldeias, em tempo de paz, estão hoje desertas, onde apenas resistem os idosos, sem forças para poderem partir à procura de melhor futuro. Estão hoje tão desertas e abandonadas como dois séculos atrás, quando os seus habitantes fugiram para a serra, escapando à barbárie da soldadesca de Soult.<br /><br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5089351516169301858" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKh-_L1FzmyTFOWJNkQAqV1TRuWMEnvdD40d9uixAhw0ybFkTJvWYGih5giy2vGkdYD_fEIAfRchMRFhcy6TKGVv9VViaeNX04wC9bo7sC4tDqA_LXoP-L8tKYOxKRU6wSTK67/s400/Fi%C3%A3es+do+Rio.jpg" /><br /><p align="center"><br />Que país é este, que obriga os seus filhos a procurar bem longe o pão do dia a dia? Quando chegamos a S. Pedro os nossos hábitos citadinos levaram-nos à procura da indispensável bica. Foi ali, num pequenino mas acolhedor café que a companheira Olinda nos leu de forma exemplar, um texto de Miguel Torga, patrono dos montanhistas que amam a natureza no seu estado puro. </p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5089352289263415154" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWMfrS1IPHk1hUu6Rh2yY9xV8S25MEwZI7osYY5znhyYfzsHQtGQ1qJS7MspGLdDO4CN-zi-JnDoW-R16TxILRar-EMkBsnqUHyZ8Uptj_ddbqAWPQzbv-6CBhWsL60ZNCjRUZ/s400/Cal%C3%A7ada+Soult+III.jpg" /><br /><p align="center"><br />Com as baterias carregadas e respirando o mais puro ar do planalto barrosão, abandonamos por pouco tempo o histórico caminho, devido ao espelho de água da barragem do Alto Cávado, fazendo a travessia pela ponte dos galegos.<br /><br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5089352602796027778" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqs1-_7Jrsi6LhpSp4k1hEGt_-fNhN7wiWWatx3K69KLq9v-95YgQuuywVMU6RezLkDueageRsnr4DOzVIFI2Djt4r2e0v-OgyJpy0sE-Di3vWQ0enEEFj_YvDBe0SrsKvoGGW/s400/Ponte+dos+Galegos.jpg" /><br /><p align="center"><br /><br />Após algumas tentativas, os satélites no céu e o gps na terra, conduziram-nos à reconstituição do traçado que em certos locais desapareceu completamente e com algumas hesitações é certo, até Cambezes do Rio, através da planáltica lombada deste território barrosão, com a serra do Larouco a testemunhar a nossa caminhada.<br /><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5089353023702822802" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNQbEsSVMDtV6t4mhWgkl_FgOtByyX6qUmguS1zfD-QKeSIDS4Ybfkmw3s3-_EoCfXZEkUulz2KmPCS9hJjGLZuxvsibhm38-GFoHBBWcMGBqPOft81nPvGrexKkw2Q_gkFJGI/s400/Cambeses.jpg" /><br />Por este mesmo caminho arrastou-se o esfarrapado exército do marechal, rendido à capacidade de sofrimento e argúcia da gente simples, humilde e corajosa do norte do país, que se juntou ao general Silveira.<br /><br /><br />Texto: Fernando Fontinha<br /><br />Fotos: Jorge Ribeiro </p><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-8215128288139532772007-05-24T19:14:00.001+00:002010-02-11T20:02:18.471+00:00Caminho de Jacinto<div align="center"><strong> Caminho de Jacinto<br /></div></strong><div align="center"><br /><strong>Percurso realizado em 16 de Junho de 2007</strong><br /></div><div align="center"><br />“ (…) No meu Príncipe já evidentemente nascera uma curiosidade pela sua rude casa ancestral. Mirava o relógio, impaciente. Ainda trinta minutos! Depois, sorvendo o ar e a luz, murmurava, no primeiro encanto de iniciado:<br />- Que doçura, que paz…”<br /><br /></div><div align="center"></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120479284543135554" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMmojdY7diDgmXt5dEZYfpQesplm8TyBO8nnXeVnH03GZ4Et1o3mmdxXyQVULQvaY541uSzfJm-rEfOZz4HeSFpjItCJKo6CFBkXGgmhK8OsxR8HT5rWaJhdBW_CwN3alHIP2C/s320/IMG_0438.JPG" /><br /><div align="center">Foi na agradável estação de Tormes, sobranceira ao rio Douro, que nos reunimos para o início do percurso.<br /><br /></div><div align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120479606665682770" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqY9aky0FJqvNJfQ8ums423WaoJljc3jHnNCKWvA92QO8W4qA9rZoQWLwipZbOZUyqlouSM8qRPZW3vs-1M3q9a5PvGGq4anmX7egNuZemtNhvYQ0l5SSRPivyI3OdUjBDejIH/s320/CJ+01.jpg" /><br />Encenando um breve trecho da obra de Eça de Queirós A Cidade e as Serras, que referia a chegada do Jacinto e do Zé Fernandes àquela estação, o grupo criava assim o contexto para o percurso que nos levaria à Quinta da Vila Nova.<br /><br /></div><div align="center"></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120480285270515554" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6SAQYXb7cxbAULHRfBzbzmzfNXo8b36M5Uo10BtGhoVtCYQBpfjOB-UeIwfNQOIwVdoURXjpgJT4Ut-z6mGq_PnmlTukrFku3T40m0dkvPjltstSOehdSknp0elH0ygw_apMN/s320/CJ+18.jpg" /> <p align="center">Sob um céu carregado de nuvens cinzentas, iniciámos a subida da serra pintada dos mais variados tons de verde. “Com que brilho e inspiração copiosa a compusera o Divino Artista que faz as serras, e que tanto as cuidou, e tão ricamente as dotou, neste seu Portugal bem - amado! A grandeza igualava a graça.”<br /></p><div align="center"></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120480654637703026" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGgbOVyR_6QEhdS7nyiZPrteSRmhVyLFWK11jkiJCYguooY7eDsZTO6RGLFCHIsvfpwYvbcKrsXsaWMxNNvjRojCDcc6a6Y7O0DHj_-ZTI9uREWa4kU8wsm3qgb7y2APNupHIE/s320/CJ+03.jpg" /> <p align="center"><br />O chilrear de pássaros por vezes misturado com o cantar dum galo, e o ruído de regatos de límpida frescura acompanhava-nos pelo frondoso caminho que, em alguns trechos, exigia um fôlego extra. </p><div align="center"></div><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120480925220642690" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_xPwBaESD8RW3SOWSUmWdBjx4AAqv4AahGjOxbaRH87xMGnqOIb694S9gKfsdUcJEsObanfbQcPOfWR5G5-gYVCRzXnvKFTyxcM47pvPDjDfDEqDR1OMyR0IHcVVEk1zUvTlB/s320/CJ+04.jpg" /> <p align="center"><br />Impôs-se uma breve paragem junto ao Solar do Lodeiro onde se evocou o drama de José Augusto, homem rico e culto, e de Fanny Owen, uma mulher de origem inglesa. </p><div align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120481346127437714" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZp6mQgni6PhpX01HbC1oFoh4ZRmLDcovVpTodYUynHx4TxE5yWkhVA36XH8WWADo6cWrh4qtYmTRAxy6bABot6PHEZ2cYxtKc-0M8RGwqNCLEb4pQrPQm8mF4Cc8GcY_Je6Ww/s320/A+Casa+do+Lodeiro+5.jpg" /><br />Foi com base nos factos deste drama que Agustina Bessa - Luís escreveu o romance Fanny Owen, destinado a servir de guião ao filme “Francisca” de Manoel de Oliveira.<br /></div><div align="center"><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120481565170769826" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3I6pv36emFKLiZqVU2syg_PDr_jTZeWEeic50Z-QzNrbvYi3qiIXG-JJW2rEwPi9N6KxEVDPYC-50JrEB5dSv-qpzFMc840_JIBnuP_VaACGD_0Q3riAE8bV88KTMNsFo-nc_/s320/CJ+07.jpg" /> <p align="center"><br />Prosseguimos a subida, por vezes íngreme, em direcção à Quinta da Vila Nova, detendo-nos por vezes para a leitura, na voz da companheira Laura Pires, de mais um trecho da obra que servia de guião ao nosso percurso.<br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120482325379981234" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfSjxVg-I-vLAHxdidJmhQeNv3j6Am-4r5Aky0tfZ_O_40J3-sfhVQ0kl3xJyFxuQPGTBuxpjIpO6Ur660njxiUFBKv1czlwMKaazSdEBSyUs_0sNu2quk1oviBuvfau0rpqxm/s320/CJ+06.jpg" /> <p align="center"><br />E como as frases escritas se adaptavam ao tempo presente! ...“Muito tempo um melro nos seguiu, de azinheiro a olmo, assobiando os nossos louvores. Obrigado irmão melro! Ramos de macieira, obrigado! (…) serra tão acolhedora, serra de fartura e de paz, serra bendita entre as serras!”<br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120482767761612738" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1vRLBxx72CQunbkFWSegX69tvjbC4GxqeyxRELA84pEmG69YzJJuYd6FYItCyHOom6qjtbXeqC8qIdd6prmUsX_FELKdbITE6ut6ZwhnAuuBHAdtQL1DN3E-4ISR6xRcDwAJy/s320/CJ+09.jpg" /> <p align="center"><br />Chegados à Quinta, seguiu-se uma visita guiada à casa que foi herdada pela mulher de Eça de Queirós, Emília de Castro Pamplona, aquando da morte da mãe. Percorremos as várias divisões, admirando o vasto espólio pessoal deixado pelo escritor.<br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120483304632524754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs_sP6qytM0BETODpH9-5hpkZ3lBx0PokvGCYwUGplDH6fTlKNe8EGIwT_zm3OKKtfbgdJzi9BGdkhTKziaqVSFJhk7-M9vpNJmOs7QYIgBjMDwx9wIRfikQUU7texPF72oFYO/s320/IMG_0415.jpg" /> <div align="center"><br />Na cozinha, a companheira Laura relatou-nos mais uma passagem do livro, desafiando os presentes a um cerrar de olhos para melhor sentirem a descrição do autor … “Ao fundo a cozinha, imensa, era uma massa de formas negras, madeira negra, pedra negra, densas negruras de felugem secular.”</div><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120483901632978914" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfNxfI4VuYyMcSoFxYDPSFvbxnlwmLiRlxbySSfq0FypZrHwNqqOeygQ0H6T1gUUf0w1O834m2JJ4FLw13tUasmABTF83tv82OwAtp_9RFQtmz6JMNvSPui9nZMPGKThamBJop/s320/IMG_5548.JPG" /> <p align="center"><br />No caminho de regresso à estação de Tormes, era obrigatória a visita ao cemitério de Santa Cruz onde estão depositados os restos mortais do grande escritor.<br /></p><div align="center"></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120489905997258770" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF0sRqODUsQF-XM8d4-e5tC7zYPrA_85paMcgIsb75qSJCkvaSMYjGm8cNJvrX3Envn3ndvkSV4ZCye6E0L3PaDh4volirv701Zaf5pO6fU8yDZroTA9h6ESkDHdhA0CGKMSZs/s320/CJ+15.jpg" /><br /><div align="center">Debaixo duma chuva intensa, detivemo-nos por momentos junto à campa em cuja laje se lê “Aqui descansa entre os seus José Maria Eça de Queiros”.<br /></div><div align="center"><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120484331129708530" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyKDNtzqwGD2tuQiNJJVDDWBUWYW90A3Qcf7jDG31aWG3rUjOO-s-SjsAdHdzA9LYDbWUi6GQRJurfuiupZtMCaqqW-Kjma4ZCm5mz6SPbwxOGXd5KvZYevpdRWC5ouW5mnhQX/s320/CJ+14.jpg" /> <p align="center">Seguimos depois para o restaurante onde iríamos prosseguir o enredo Queirosiano. Num ambiente alegre e descontraído, saudou-se cada componente da ementa com a correspondente descrição do autor no romance que serviu de guião a mais um acontecimento em boa hora organizado pelo Grupo Portuense de Montanhismo.<br />“Que beleza!” </p><p align="center">Texto: Manuel Augusto<br />Fotos: Jorge Ribeiro</p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120484992554672130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJEVDKDGmLXtxhKzAQXlpk1VjDsy5pi42yhU4-jPRSA2dYH_Bap9b9r4G-OEnUmyPzW5kPUIhT97JYNRrZO1f9JfMZZyValLXFJ_UvHmxyU4PMc520GwtZUv37EnUHWG4e87Nd/s320/CJ+19.jpg" /><br /><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8H_lwdpuvhJvgH9xc9oESo9emnLViFLGXU5-bvRHRSZUd7os2JFQw_hqgSV9E2AjDyDG-LN7RwwE4xwJOsGcSMAKhNyUQRULFug2dD714JpGib-i-uPqecE_rqURB7kFXAQUU/s1600-h/Foto+de+E%C3%A7a+de+Queiroz+350.jpg"></a><br />ESTA FOI A NOSSA EMENTA QUEIROSIANA<br /></div><div align="center"><br />Baseada na obra: “A Cidade e as Serras” </div><div align="center"><br /><br /><strong>Presuntos, Salpicão, Queijos, Geleia e Ameixas secas<br /></strong><br />“Se eu porém aos meus olhos juntar os dois vidros simples de um binóculo de corridas, percebo, por trás da vidraça, presuntos, queijos, boiões de geleia e caixas de ameixas secas”</div><div align="center"><br /><br /><strong>Caldo de Galinha com Fígado e Moela<br /></strong><br />“ Uma formidável moça, de enormes peitos que lhe tremiam dentro das ramagens do lenço<br />cruzado, ainda suada e esbraseada do calor da lareira, entrou esmagando o soalho, com<br />uma terrina a fumegar. “Desconfiado (Jacinto), provou o caldo que era de galinha e rescendia. Provou — e levantou para mim, seu camarada de miséria, uns olhos que brilhavam, surpreendidos [...]. E sorriu, com espanto: - Está bom!" Estava precioso: tinha fígado e tinha moela: o seu perfume enternecia: três vezes, fervorosamente, ataquei aquele caldo.“<br /></div><div align="center"><br /><strong>Arroz de Favas com Frango Alourado</strong> </div><div align="center"><br />“E já espreitava à porta, esperando a portadora dos pitéus, a rija moça de peitos trementes que enfim surgiu, mais esbraseada, abalando o soalho – e pousou sobre a mesa uma travessa a transbordar de arroz com favas. (…) Jacinto, em Paris, sempre abominara favas! ... Tentou todavia uma garfada tímida — e de novo aqueles seus olhos, que pessimismo enevoara, luziram, procurando os meus. Outra larga garfada, concentrada, com uma lentidão de frade que se regala. Depois um brado: - óptimo!... Ah, destas favas, sim! Oh que fava! Que delícia!”<br /><br />“Diante do louro frango assado no espeto e da salada que ele apetecera na horta, agora temperada com um azeite de serra digno dos lábios de Platão, terminou por bradar: - é divino!.”</div><div align="center"><br /><br /><strong>Creme Queimado</strong></div><div align="center"><br />“À mesa onde os pudins, as travessas de doce [...]. - Como gostar! Mas é que delira! ... Pudera! Tanto tempo em Paris, privado dos pitéus lusitanos...”<br /></div><div align="center"><br /><strong>Café<br /></strong><br />“…e reclamava impacientemente o café, um café de Moca, mandado cada mês por um feitor de Dedjah, fervido à turca, muito espesso que ele remexia com um pau de canela” </div><div align="center"><br /><br /><strong>Vinho de Tormes</strong></div><div align="center"><br />“…caindo de alto, da bojuda infusa verde – um vinho fresco, esperto, seivoso, e entrando mais na alma, que muito poema ou livro santo.<br />Mirando, à vela de sebo, o copo grosso que ele orlava de leve espuma rósea, o meu Príncipe, com um resplendor de otimismo na face, citou Virgílio: - Quo te carmina dicam, Rethica? Quem dignamente te cantará, vinho amável desta serras?” </div><div align="center"><br /><br /><strong>A Cidade e as Serras e o Caminho de Jacinto</strong><br /></div><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072672955705518178" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRo525ravra0glN2njzrMlITcDKgHIDomgZj-qywrrQ0AF16-0JsAd_I_Rpv075vT94b0NHX4ojhORvDgtItRMRh5hu9ZYgBJhFo3QjMVnDe5AvqpxqBFnGYhv_T-Pk7IGspaI/s400/Esta%C3%A7%C3%A3o+de+Tormes.jpg" /> Estação de Tormes </p><p align="center">" e ambos em pé, às janelas,esperamos com alvoroço a pequenina estação de Tormes, termo ditoso das nossas provações." </p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072674828311259250" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtg7aiVzfu-eyrMURfwye9cLgOs6La8JqbPDRBzmGaPlNx5x3C2jToQHl6EOEwTystHvbHsUHYKaIxaO566XAq6RuxN5oZFU8bR8-473xTUraQPIDBtecd3LBh6-wuXwQxMtpH/s400/C.de+Jacinto1.jpg" /> <p align="center">Caminho de Jacinto </p><p align="center">"Para os vales, poderosamente cavados,desciam bandos de arvoredos,tão copados e redondos,de um verde tão moço,que eram como um musgo macio onde apetecia rolar."</p><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120509830350544946" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8xCbkMLzNccvzyZsdxB3oIFx-4gL_Kzx3CNkCZAv9hSuuTR6BUEE_2qiR6nJDBQrzpWMdYeA6GNzcfYZO-OP0umlMZsS842fTYJ3Ka2fwfUabsc55LBZuCRmgk2DZgGntTOaz/s320/CJ+26.jpg" /> Caminho de Jacinto</p><p align="center">" Através dos muros seculares,que sustêm as terras liados pelas heras,rompiam grossas raízes coleantes a que mais hera se enroscava.Em todo o torrão, de cada fenda, brotavam flores silvestres."<br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120510169652961346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW_Led3VBkgwbK2y1fqPJwaxuEjY18lC1AHVvHKxipr2nKO5WmTmHeUv052MHUJfCjD_ZlqX8HysixdROyfzNMkADL8b-6wIakIHFTVq6RGEbU4iBZnBTdZ-_7wN2VvTWMIhwq/s320/CJ+27.jpg" /></p><p align="center"></p><p align="center">Ig. de Santa Cruz </p><p align="center">"Nos cerros remotos, por cima da negrura pensativa dos pinheirais, braquejavam ermidas. O ar fino e puro entrava na alma, e na alma espalhava alegria e força." </p><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072680553502664850" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2IuGma2usCaQgrnPiqwQjaIBzPpqDr8AukvcP4cInlgrwrqeSixaCC7scSikmfM5GZGpqlG10Bwwcyuzb6D56KCDXXDq-8vbHQKL_W-gtZtlhm8R2AC4hxHjln-WtlPmK2hvS/s400/Q.+de+Tormes.jpg" /> Quinta de Tormes<br /><br />"Frescos ramos roçavam os nossos ombros com familiaridade e carinho.Por trás das sebes, carregadas de amoras,as macieiras estendidas ofereciam as suas maçãs verdes,porque as não tinham maduras." </p><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072685836312438962" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2eJc1gxc-U5k6wL9d0HseeEKY1XnFlg7soOJxc7EYgWuTcvAyKj0RIHUEjPhSvI5tQMDqhOKlGQZe7guRzirhIBwv4tRpI5yfuRBIjk4W1z7e0bJs0jCoBVVu5rSvPRG41Z6u/s400/Quinta+e+Casa+de+Tormes.jpg" /> Casa de Tormes</p><p align="center">" Assim, vagarosamente e maravilhados, chegámos àquela avenida de faias, que sempre me encantara pela sua fidalga gravidade."<br /></p><p align="center"></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5072689306646014146" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaSHcErUmZnZmm9989RzN_ri705fe1_C4IF62D7VUlkbIuDRQWBqd-Y4Mn-6lQP-qQ2D0dy9LUjr7fmHLyWooiuZBnrKzNgjzMJiTeRvcTGn2JGFOBE3ZJx1ar8yil10cerkrL/s400/Capela+de+Tormes.jpg" /> <p align="center">Entrada e Capela da Casa de Tormes </p><div align="center">"E quando Jacinto, na sua suada égua, e eu atrás, no burro de Sancho, transpusemos o limiar solarengo.."</div><p align="center">Um site a visitar: <a href="http://www.literatura.pro.br/acidadeeasserras.htm">http://www.literatura.pro.br/acidadeeasserras.htm</a><br /></p><p align="center"></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070465321391488962" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqNnKZSxn2vH-SOLV6BfAbxAtsrEoPhG6ttj-c7AL1iz07jpZYbhfZPbbFCWexcNDjd_bdPgifNxcPu5P-obI4iVHFnq4tERWybr481hP734TlE0Lv4mPxMaRnUsqNLnoyiSrV/s400/Capa+A+Cidade+e+as+Serras+350.jpg" /><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-388550600820204082007-05-24T19:11:00.000+00:002007-05-30T21:13:38.550+00:00Caminhos do Paraíso<div align="center"><br />De Parada a Pitões das Júnias pelos “Caminhos do Paraíso”<br /><br />19 de Maio de 2007 </div><br /><div align="left"></div><div align="left"></div><br /><div align="left">Grupo Portuense de Montanhismo, GPM, dando sequência ao seu programa para 2007, realizou no passado dia 19 de Maio, mais um percurso pedestre, num dos locais mais recônditos da serra </div><div align="left">do Gerês. </div><div align="left"></div><br /><div align="left"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070463040763854770" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizaJbJmU3AgQmyyX1-jkq_Go9ffaG_7PI8A9aGUnEzPzvTs8FNrm0AQ7qhIq30GNrnToztyq5pNeWaK6-6CKaEVkcEYuIYY_IoFlxBmjJy9DdgNbdE4AFIPKX0IuBv899yMqSj/s400/L%C3%ADrio+do+Ger%C3%AAs+L.jpg" border="0" /><br /><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left">Foi com muita expectativa, que os peregrinos das montanhas, receberam a proposta. Por outro lado, a visita ao Fojo de Parada e ao que resta do antigo mosteiro cisterciense de Santa Maria das Unhas, que a simplificação fonética transformou em Santa Maria das Júnias, não permitia faltas de comparência.</div><br /><div align="left"><br /></div><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5069630925209992754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfksHLfWcNBJ3QfHst2cZz_eN2r1DDgkMWpPpQcN9J9hyphenhyphen2WwRouB3jkK56BRfbOu9DCJYZhRzb23N2zEnW2Mk0gTQNt3vilhvcdX-Usp4gjOGGoxjqDD9B37dhPvOkIVih7CT1/s400/CP08-350.jpg" border="0" /> </p><p><br />Neste velho país com quase 9 séculos de história, ainda é possível encontrar locais, onde os benefícios do progresso se têm mantido afastados, permitindo eternizar espaços de grande valor ecológico e paisagístico. Aqueles que os conhecem, ou os mais aventureiros, têm desta forma a felicidade, de desfrutar momentos que dificilmente se apagam da memória. Referimo-nos ao centenário bosque mediterrânico de formação espontânea – denominado carvalhal do Beredo – conhecido pelo menos a partir do século XVI. O antigo caminho, entre as aldeias barrosãs de Parada de Outeiro e Pitões da Júnias, atravessa-o, permitindo uma bela caminhada.<br /></p><br /><p><br /></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5069631582339989058" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio9XK4yCC2EeQrmJ3W51vIGrQ0FLmB_Zc1xophBXXvVmUx-BXeDtL7fMZ28YQoFBv8iXi7zBs4NzX__g4SMWgN3RkloVwT_1P68wAsiU9my1fSm8j_QDgVwuXGtK9g653fPazc/s400/CP01-350.jpg" border="0" /> </p><br /><p></p><p>Com as senhoras em maioria, partimos, já com a manhã adulta. S. Pedro, percebeu as nossas intenções, proporcionando-nos um belo dia primaveril, onde o silêncio da aldeia, foi momentaneamente interrompido pela ansiedade e natural entusiasmo do grupo. Percorre-se o interior do aglomerado rural em passo lento, tentando perceber as dificuldades criadas pela perda dos lameiros, devido à albufeira de Paradela. Ao mesmo tempo, ajustamo-nos ao caminho, pisando terra até ao fojo do lobo de Parada, na portela da Fairra. À medida que se progride, trocam-se os primeiros entendimentos, mas a partir da portela, o caminho de malha mais apertada, vai moldá-lo num grupo coeso, alegre e comunicativo.<br />Depois de explicado o essencial sobre este tipo de armadilhas de caça, rompe-se caminho para o velho carvalhal. Aos poucos, quase sem darmos por isso, uma bela e densa mata de carvalho negral, protege a nossa passagem. O vale, apertado pelas rudes encostas do Gerês, faz com que as copas se entrelacem, imitando figuras curiosas, que a nossa imaginação vai criando. </p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5069680742535659186" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTfNR-GOF8OIoFnHN1wav0VZ2TfKFYlc0AYMLFm9PAZtxAD60qfS3dyekvJBMUGqnA7becoi0mhacJYZZ1rgSvPFUya06t6QaxmmHpxWnv6CPwOyoqJewv12ykE9r8LWQpIkuP/s400/Cascata+de+Pit%C3%B5es+350.jpg" border="0" /><br /><br />É mesmo possível imaginar os duendes da floresta a esconderem-se à nossa passagem. Os tons esverdeados do bosque, e o seu isolamento, lembram paraísos que merecem uma exploração mais demorada. Sem descortinar a razão, o grupo caminha em silêncio interiorizando a beleza do momento. Tudo é belo e estranho, desde o rumor dos rápidos do ribeiro do Beredo aos cânticos dos habitantes do bosque, mostrando insatisfação, pela partilha deste éden da natureza. Ocasionalmente, as copas formam pequenas clareiras, e a capelinha de S. João da Fraga transforma-se num pequenino ponto branco, aparecendo Pitões na linha do horizonte.<br />Após atravessarmos uma pequena linha de água, que se forma no Alto do Cavalhão, o caminho transforma-se num pequeno trilho, exigindo muita atenção para não nos enganarmos. O destino é a ponte, que permite a travessia do ribeiro do Campesinho, famoso pela cascata. Faz-se uma pequena pausa, após cerca de 5 km de marcha, pois em breve, temos de enfrentar uma dura subida. </p><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5069631784203451986" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA1WB8UGds88ZXuXbQGJcZGSXo8gqvF5w4gLAhLTbZ3lVWl1nIBJ8gH86sUZh_uTlHPHkPjLWAejBmBievgoWt_7uPF4g82ApF9l5HM2IEL8XvVeTRZvOmNY5o-opQMeC4Ljuc/s400/CP02-350.jpg" border="0" /> </p><p></p><p><br />Foi com alívio que atingimos a cota dos 1000 metros, palmilhando agora um antigo caminho que os monges certamente utilizaram, para se dirigirem ao mosteiro. É esta a melhor forma de obtermos uma visão mais abrangente do cenóbio, apanhando-o por sul.<br />Enquanto se caminha, são visíveis os contrastes desta terra barrosã, apertada entre as serranias agrestes do Gerês e os contornos suaves do planalto da Mourela. Impotentes, observamos o que dele resta. </p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5069632699031486050" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0RZki80JwYiXQx1Ia-VM_QxxCVKenRi0-86fuS62oVW9jMSs-n4q6Memq2dGesWskUoJ5R8TFLq-AlFXW80kMd14j8UCqtkVxuL8eIGYHhPF1J7jo_cEP9WD5zxv6ZSYN05wF/s400/CP03-350.jpg" border="0" /> </p><p>O seu considerável património, construído entre os séculos XI e XVI, continua à espera que o recuperem, sem que se vislumbre qualquer esforço nesse sentido. Aproveitamos o recolhimento do lugar para almoçar e descansar um pouco, embalados pela melodia das águas do Campesinho. Junto ao que resta do antigo claustro, tiramos a foto do grupo, formalidade testemunhada pelo relógio de sol, encastrado há séculos no despido campanário. </p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5069632956729523826" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFLnX5VRoY8g6NE4GyWzE-wlPeqzltR9DlRVEYZ5xGoNhWunW-D6Ilmi4eygtNPgUhwzb2HR3OianpBHCLh1LudfjZWs6EaxIbQ6H51lNRUBKzUh5MS7ZEEBANwMrIO5-Zoo0U/s400/CP04-350.jpg" border="0" /> </p><p><br />Com pesar, fomos abandonando o afloramento granítico do mosteiro, entretido com as suas diaclases, e continuamos em direcção à aldeia, fazendo uma visita à casa do Preto. Depois de abastecidos, a tarefa seguinte é descobrir o caminho, que permite o regresso pelo trilho da margem direita do Beredo. Enchem-se os cantis na fonte do Taralhal e partimos à descoberta.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5069633403406122626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTqNSlyr-YY3O7-STMSyNSh0FL2R39Tr0DJOXWP9_2FyEvzKHmJw08Bptj4-fpmcHYHcDeEkJX1RxYZCUlAtfN1ms_CTZdnBSmJAco00Et7UmOkmfqtqDujtF2Mq2HQPVMDvWr/s400/CP05-350.jpg" border="0" /> </p><p></p><br /><p>São cerca de 3 km, por um belo caminho, cheio de sombras, ziguezagueando pela encosta abaixo, e que em tempos mais recuados terminaria certamente nas poldras, que insatisfeitas pelo abandono a que foram votadas, se recusam a dar passagem.<br />Um pequeno atalho, leva-nos a uma estreita ponte. Na outra margem, espera-nos um caminho de pé posto, que corre paralelo ao ribeiro. Numa extensão de cerca de 1,5 km, vamos percorrer o coração do bosque, acompanhando o remurmurejar das águas, protegidos pela sombra dos carvalhos. </p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5069633712643767954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMU7DSRRtvKzl5qvjeWNaGHTJGphNaZhyJi5YX0_lNlcazDagu-PXj7Y4IwCt7mSiAjamJkmlqpOnIxCKZCIILw4p2qMuYA6PDwLzW0-NFJv_HLneTVXjIt-tTEsS5-ybbE4D4/s400/CP06-350.jpg" border="0" /> </p><p></p><p><br />Recuperamos a nossa marcha silenciosa, ao saboreamos a natureza no seu estado puro, com o espírito absorvido e repousado no imenso bosque, ao mesmo tempo, felizes por termos descoberto o verdadeiro caminho do paraíso. O trilho desemboca noutra ponte, facilitando de novo, a travessia.<br />Ao ultrapassamos o cabeço do Canda, avistam-se os contornos suaves da serra da Cabreira, onde uma plantação de “alvíssimas heólicas” floresce, na cumeada. Regressa-se a Parada, pelo caminho dos lameiros que acompanha a albufeira, terminando a nossa jornada de 19 km, com uma visita mais demorada ao núcleo rural.<br /></p><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5069633957456903842" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP1jiVBQt84vazXrY75J5-jBL5M2qLM03TnES2WPGaHQPpkznxKDswbBcqBNUw6M0b6rUm5lrbWgy790NyqJyhnPVemmIYOcEdeMAzmI8rpw5ZJhYwgqXBJM9M4AZJTHAnRX6G/s400/CP07-350.jpg" border="0" /> </p><p></p><p><br />No final, ainda houve tempo, para votar uma proposta, no sentido dos “deuses da floresta” continuarem a manter exclusividade da defesa e protecção do carvalhal do Beredo, até ao próximo milénio. Aprovada por unanimidade, foi elaborada a respectiva acta. Na falta do selo branco, o documento foi autenticado, pelo polegar de um dos caminheiros, tornando o acto oficial e entrando desta forma para os anais da história.<br /><br /><br />Texto: Fernando Fontinha<br /><br />Fotos: Jorge Ribeiro<br /></p><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-76310004946626164652007-05-24T19:09:00.000+00:002007-08-01T16:12:49.668+00:00Mosteiro de S.Martinho de Tibães<div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"><strong>Percurso na Cerca e Couto do Mosteiro de S.Martinho de Tibães </strong><strong></div><div align="center"><br /></strong><br />Aconteceu no passado dia 14 de Abril 2007 mais uma actividade do GPM – Grupo Portuense de Montanhismo. Tendo como ambiente o Mosteiro de S.Martinho de Tibães e toda a sua área envolvente, esta actividade tinha programada uma visita guiada ao Mosteiro e um percurso pedestre pela sua Cerca e pelo Couto.<br /></div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093741990172138114" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpZ8wGdzSTpiEsDPq8En0bQ9qGx5W7kbMQpNtHd7p5CA2CHMl5sj5Lt39cCsYK_Eu9lb_RYpScYG8ypbangHJU2VxJsOd7HILo3at61NGlPneX9e8qYH1Km6-h0qKSuJ-Lz3Mx/s400/Mosteiro+de+Tib%C3%A3es+4.jpg" border="0" /> </p><p align="center">Concluídas as rotinas do secretariado, iniciou-se o percurso pela Cerca. Para além de um espaço de meditação, de trabalho intelectual e de lazer, a Cerca era o espaço que fornecia a fruta, os legumes, a caça, a lenha, a madeira para as construções; era também lugar de experimentação de novas técnicas e culturas. </p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093744588627352258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFWwfHr0ldhzYRHHl5fdqIa_FwXA5fkJgYGR8OsPXqRl3xeG8zhwNrTfZGwUlZ5hV70ORQMVVMsNY0cjzPQLzGgQiJGjjLQeqQV9nOp9jqTvAMRnY2UtNbD0fXS3yUme7Slw7b/s400/Bucho+e+Bras%C3%A3o+4.jpg" border="0" /> </p><p align="center">Ao construírem os socalcos do pomar, as leiras da horta, as ramadas, as uveiras, as minas, os aquedutos, fontes, os muros e caminhos de buxo, os monges beneditinos adaptaram a natureza às necessidades do seu quotidiano. Percorrendo a mata frondosa de pinhal e eucaliptal e de grande variedade de arbustos o grupo deliciou-se com a frescura do local.<br /><br /><br /></p><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093742492683311762" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNYfytlntS4D3VZc2ZRTEc1w8rxcCB8TNaz3BoK6y_tDs8xmb8m9X-fx-9_kJMgfsgzYjHM6JOIkXAqyAn1jkc9mucijR9X24UX5FZYrZzTSwTYp_L3FBUKo2riI8CIqwkjFz6/s400/Grupo+diversos+4.jpg" border="0" /> O Lago, construído entre 1795-98 "por não haverem águas suficientes para o engenho de serra trabalhar", tem a forma elíptica característica do barroco final. Alimentado pelas águas de cinco minas este potencial energético fazia funcionar além do engenho de serrar madeira, três moinhos e um engenho de azeite.</div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093743553540233906" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAD-kv7DyP9204i3s-qDO79Z8FKb50U2WPjV06AmQLwq3UCMnobknbXIII_58LjAcjM4ervL85yhw2qPu8Y5IxbytFqwSgXU_EqoR1KrglJrH13TIxixQCTSLNNhuKrBbJo5dv/s400/Lago+B4.jpg" border="0" /> </div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center">Especial encanto teve a subida da chamada “rua das fontes”, o escadório de lanços interceptados por patamares decorados e servidos por fontes, agora secas, ornadas de flores e arbustos e que sobe até ao Jardim e Capelinha de S. Bento, setecentista.</div><div align="center"></div><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093745061073754834" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi46joURfT7eNOj85ms_nc1gV4UZueyy0eQi4G3_DsmMkvOdj34JrhE6J_RcYtqln3t5qDzEe9Ro_OFq1MBKo189_2TDpiyqPe-I7amGDBYdZczO4wYg3CUDAUU8k1AkTOQI9Rc/s400/R.fontes+C.S.Bento+4.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />Seguiu-se a visita ao Mosteiro. Deslumbrante! Iniciámos pela Cavalariça onde eram recolhidos os animais recebidos como uma das formas de pagamento pelo arrendamento das terras do Mosteiro, subindo depois à Sala do Recibo, construída em finais do sec. XVII e destinada ao armazenamento dos produtos agrícolas também provenientes das rendas impostas sobre as mesmas terras. </p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093745739678587618" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD90LUXlfLcNJvYeKaPuWvF6-gSts30WDHmKJhYnPM_hHvgBWsym9FT56MeIqhN4KQXVMx-Kcmg-M_lIbOu4p1XL9g7dr7ZRdtTk1s1G1fscgLmOOEX5c9DomxniqiRg05gpdi/s400/Cavalari%C3%A7a+4.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />Estas rendas, cobradas na sua maior parte em géneros, eram anotadas pelo Padre Recebedor nos Livros do Recibo no qual “se escreverá toda a renda que a casa tiver de pão, vinho, marrãs, carneiros, galinhas, e o que cada um paga de renda, e quem o traz ao presente, e se é primeira, ou segunda, ou terceira vida” </p><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093746083275971314" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnPZ8RJzdWWQWyAlMFHFufHU7o-sodXKTejNuK-wXNgTWEXjSQiaSc5w782X9ptkMEOpExHC05K9ArxjrbHy4LA-CgLODTsVX16oEnfO2gEP9Ekc_efe721X_63Ywy5QKhaOhm/s400/Sala+do+recibo+4.jpg" border="0" /><br />Não ficámos indiferentes à beleza da Igreja de S. Martinho, construída entre 1628 e 1651, esplendorosamente ornamentada e com esculturas guarnecidas e envolvidas por magnífica talha rococó, “uma das grandes obras-primas da arte portuguesa”.</div><div align="center"><br /></div><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093747062528514818" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgTeNXe4yaWT1pTkA527syF8XI1_CKgWJSiHDipe1dk7cOo5MQLLoK7YWrn7WMHSxcoZ12eF8YLOCVvoED27gRt9hCb2uyOBAt7WzIKturj6aZ_KLdA_S-KLWShVnWXF_WKVnT/s400/Chafariz+C.Cemit%C3%A9rio+4.jpg" border="0" /><br /><div align="center"><br />É ao extraordinário arquitecto e escultor André Soares, iniciador do barroco-rococó bracarense, que se devem os desenhos dos mais valiosos trechos da talha de Tibães: o retábulo da capela-mor e os das colaterais, de sanefas assimétricas, e os púlpitos. O monge tesoureiro de Tibães apontou nos livros, em 1757, ter pago seis presuntos que enviou a André Soares “em agradecimento dos riscos que faz”.</div><div align="center"></div><br /><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093747285866814226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglUWc8X953MrGJzn5xIqyG5oW3dkGhXTdirgHC4XvZXC3OvDoR3wOegrB5yYHxwfYRV_02OKRXYVmn_RggOL4NavRfeKILei94BiPfxKSF3ybPbsgOXpwEaL17A085Ju2niAvw/s400/Igreja+S.M.Tib%C3%A3es+4.jpg" border="0" /><br />No coro alto admiramos o magnífico cadeiral em forma de U, o oratório do Cristo Crucificado de Frei José de Santo António Vilaça e o órgão do mestre organeiro Francisco António Solha.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093748832055040802" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh92touwWk947tToorgsZNKp3n722xoyABkfYYGhQ_oW57HLznwy0j0hif4F1aoAJzL-iOCnRg_QFKaPp93O5N9ZHxxSwsIR7tyvjnVIXjh_-cJ_JKs_uVUUuyLXhudmcfi35hb/s400/Coro+Alto+24.jpg" border="0" /><br />Prosseguindo a visita ao Mosteiro, contemplamos a sala do Capítulo, considerado um dos espaços mais nobres e belos do Mosteiro com os seus painéis de azulejos e numerosos retratos pintados de beneditinos e dos reis D. Sebastião, cardeal D. Henrique e Filipe II de Espanha.</p><p><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093749364630985522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX9ReWKSvvfMKqLO21eJEiXaeBmlRi0vaLA8AfssytNdbMMD83H7-Xfftjm5A3C2LmCDUe5KlWIB4h9p3tgFvVSzdixSXLDDYyjNZr1dq1dZn34D9KHPz2Q5GixM3s8rS9C5L8/s400/Sala+do+Capitulo+4.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />Após a inesquecível visita ao Mosteiro, e depois de reconfortarmos o estômago com uma ligeira refeição, demos início à segunda parte da caminhada, desta vez através do Couto, uma concessão feita ao Mosteiro por D. Henrique e D. Teresa no ano de 1110. </p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093750704660781890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaQyGiP8v7hafJ7tAaTi4grpvkHcCAIyp0AaVUKNvOK_-MLeT39chUMl9DRrI5a2C2odSq79rG04u6gBk2Hzuy6TGTVJ116P1Z2rjtPxQ6GGZTl5a6889Y0T0hRS5jt_3kPZ1R/s400/Pesqueira+4.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />À medida que caminhávamos, em direcção ao rio Cávado ficávamos com a percepção da vastidão do Couto, que servia a comunidade beneditina. Junto ao rio foi possível observar os pesqueiros, locais estratégicos para apanha do peixe, parte importante da alimentação dos monges.<br /></p><p><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093751129862544210" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOm-DkqO8knsZvS5ycEr1TzEoB9YT_r1-bZ3-IE1IzpyduoknvAdkepqBeWxUJj4nhZzsa07AwTNpqHTEtrpKmpA49yFy0RA1pv4s3hTV187OI09KO3cKN186KnxL47IynG4oB/s400/Grupo+Cruzeiro+4.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />Regressámos depois ao Mosteiro onde terminou mais esta salutar actividade do GPM.<br /><br /><strong>Texto</strong> : Manuel Augusto<br /><strong>Fotos</strong> : Jorge Ribeiro</p><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-56693799559438392052007-05-24T19:05:00.001+00:002010-02-11T20:16:33.290+00:00Rota dos 999 Arcos<div align="center"><strong>Rota dos 999 Arcos</strong><br /></div><strong><div align="center"><br />17 de Março de 2007</strong> </div><div align="center"></div><strong><div align="center"><br /></strong>Numa organização do GPM - Grupo Portuense de Montanhismo, realizou-se no passado Sábado, uma actividade pedestre deveras aliciante, caracterizada por duas componentes de inegável interesse histórico, cultural e desportivo: a visita em pormenor, à importante estação arqueológica da Cividade de Terroso e um percurso ao longo do espectacular Aqueduto do Real Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde. </div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093427435357313458" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYnpOmq4rdTbQaRrALfKMSI4hQ4O-c7dKsb3H9-gWXTGEtFLS3f2PXJzQCPfHmuNoUCpZEp3OGOLdKhRVIUYyPtUUXztZ_XuONyEyrqJnjSdzWuKI6-ItHDTpXd89FH0PviVxd/s400/Arcos+I+4.jpg" /> <p align="center">Compareceram ao desafio proposto pela organização meia centena de pedestrianistas, munidos da inevitável boa disposição e desejosos de desfrutar o belo dia de Primavera que se fez sentir.Após a rotina do secretariado, deu-se início à marcha em direcção ao Monte da Cividade de Terroso. Com os seus 153 metros de altitude, alberga uma das mais importantes estações arqueológicas da Idade do Ferro do Noroeste Peninsular. </p><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093427632925809090" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbVG1rKj3UvBu_02E6AXuVSlwnZ01hrlz58dg2yIjN_58iGXJtdzsKJpBfFUV5PeJI7tAGSIU-3YYdjKT6cDnl_sKOX5CUQgAklPWfaiyDssDhZecEJy9ld2wNE_fBNQHVgHHg/s400/Cividade+C+4.jpg" /><br />À nossa espera, no Núcleo interpretativo, estava o Dr. José Manuel Flores do Gabinete Municipal de Arqueologia da Póvoa de Varzim, que em breves palavras deu aos participantes o enquadramento histórico do local, antes de partirmos para o terreno rico em construções circulares, vestígios da cultura castreja.<br /></p><div align="center"></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093427937868487122" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTPLPb2pyT5aqow1XHFy8KMNXbpS4eqmkx5-C05fagqJjvEKfyi7Anj6ux6Cm_UsZMSXBL3aGvx73m15k-iKigeK6GToiKcS-GgBmLgbSZEa2_BVSjLziQaOy5ZPAPbXdInmSJ/s400/Cividade+B4.jpg" /> <p align="center">O início da ocupação da Cividade remonta aos finais da Idade do Bronze, cerca de 1000 a 800 anos a.C., e prolongou-se até à Romanização. Situada no coração da região castreja, a Cividade prosperou devido ao facto de estar fortemente amuralhada e pela sua localização próxima ao mar, o que possibilitava o comércio com as civilizações do mar Mediterrâneo.<br /><br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093428195566524898" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLhRYIRqhdDkyiwnuMQNz_luq0211lNwuf6v05fZlLXZWG7nWohQc2h-Xa1wcH5t-lidQ2thzha29B4AHqrSVJ12Ht9JFhH5lYp_kNktzV1kWGdfPE3vC3mpBXiA2lWO1RwxA8/s400/Grupo+cividade+4.jpg" /> <p align="center"><br />Esta prosperidade não escapou à atenção dos Romanos que, após o assassinato de Viriato, líder das hostes lusitanas, deram início à última fase urbana do castro.No local foi tirada a fotografia de grupo, tendo como pano de fundo, ao longe e envolta numa ténue neblina, a cidade da Póvoa de Varzim.<br /><br /></p><div align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093428603588418034" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis_6R5e8S1YyLxKZt_ZVFXrktbs4iaYk6mnPzesBy18xgbhG-MxuBK4fJJXtRtJOYZVDioli0AAzSX5vkZwBubpokjVXdqs0g4DmQQnr5SkPR1-7taGqtTW9wEoKtkXFcrNNw9/s400/Arcos+B+4.jpg" /><br /><br />Descendo o monte, dirigimo-nos então para Vila do Conde, ao encontro dos arcos do aqueduto que, tempos atrás, levara as límpidas águas desde Terroso até ao Mosteiro de Santa Clara. O aqueduto começou a ser construido em 19 de Dezembro de 1705 sob a responsabilidade de três irmãs abadessas e com o apoio de um irmão, Governador de Armas da província do Minho e consta que a água finalmente caiu na grande taça do chafariz no claustro do Mosteiro em 20 de Outubro de 1714. </div><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093429252128479762" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguhEfB5Q5y9KpBoqtV68q3iMMufM9oDepUKwmZK8nCecBvLxlAW2kbwvIvfAETQEitQKTN4zdRzIngn_HDCxCb8GT9o1AOAthCqCxv2m8GpIFRivEYzG-Ws_dGM7VWOpJ-QFu4/s400/Arcos+C+4.jpg" /> <p align="center"><br />Ao longo do percurso, os arcos iam crescendo em altura, alguns cobertos pela folhagem de poderosas trepadeiras, outros em deplorável estado de conservação. Este no entanto, melhorava consideravelmente nas proximidades do Mosteiro de Santa Clara.</p><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093430012337691170" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2doSguv6zLL8TlBNxQkrgU1o9-FORCtWVlsTAl8Y8NaqRyNIIguzlKCkxCofnfCKiXNp6fwnGe42rj1krkXph-LWZkLjjMZSQ8Gs1S5LywGHRMWXH9QG3VOXgfXUUsyKGCHpx/s400/Arcos+E4.jpg" /></p><p align="center"><br />Chegados ao Mosteiro, e após reconfortarmos o estômago com uma ligeira refeição, juntou-se ao grupo o Dr. Pedro Almeida que iria ser o nosso guia do património edificado e cultural da cidade de Vila do Conde. </p><br /><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093432383159638578" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgtzQK7V-bIDJ17aKLcfE1jby5MEHH0JIK5pLjnBWwmMhuHAvmTG5BFQytvpUVLZj82sKBqIQOQ6m0DVtSZ_mrfsOvZ7u4WKFbijUaImuyQV0KwZ-ZvK-fRUSP0lffmOOCqb5Z/s400/Aq.Mosteiro+4.jpg" /> </p><p align="center">Terra onde nasceram ou viveram ilustres artistas e homens de letras, como Antero de Quental, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, José Régio, Joaquim Pacheco Neves, entre outros, Vila do Conde possui um património histórico bastante rico. </p><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093433581455514194" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuSbJbX2A8BDDwXWrBuui4sik4JNCDK9i_xu0kl_x2IDdKRFqzReJXSY94tqiVfmgMeXffImGkdKpiqRloVJUUhXwlSKgDXm05hHrgH5jkGlzHaXNtP22ijSPK9xYrpy68fGyG/s400/I.Matriz+V.C.4.jpg" /><br /><div align="center">E foi em busca de algum desse espólio que percorremos a cidade, de mochila às costas, máquinas fotográficas disparando em todos os sentidos. Chegados à praia, percorremos a agradável e movimentada marginal até ao Forte de São João Baptista, visitámos a Capela da Nossa Senhora da Guia, e ao longo da margem do rio Ave, dirigimo-nos novamente ao Mosteiro de Santa Clara, local de fim do percurso. </div><div align="center"><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093433937937799778" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwI1V-1td4XdyDEEp5drui6sInkVs2mJWoX4YQVdn0wki4hStAT8Muy6dU2PLV7L6mSmsJshJ_VE_6nWhFVHcwxDwmrXVHZqNI42bKQHMLert8jqLL1nvI7HuSfsRzH8evGj7X/s400/F.S.Jo%C3%A3o+Baptista+4.jpg" /> <p align="center"><br />Antes porém, aconteceu um dos momentos mais tocantes deste inesquecível dia: na escadaria junto à casa de José Régio, era imperiosa uma homenagem ao poeta escritor. Então, a caminheira Laura Pires, professora de Educação Física, revelando inegáveis dotes de declamadora ofereceu-nos um “Cântico Negro” (@) em tal crescendo de emotividade que decerto terá agradado àquele que nasceu “do amor que há entre Deus e o Diabo”.<br /><br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093441797727951474" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_P0e8zI6BfZ6xiA8Kgqd5e0P3IdsK5ydtwbHNZolUCw6MGDd3A5CF5sXCTPK_tltRUcJR54DVa_mMMIvRshXCoDJWpsREO96OOnnjGm8gEs_ukPe24AtEXgjswP_Vv3re-jxm/s400/Casa+de+J.R%C3%A9gio+4.jpg" /> <p align="center">(@) <a href="http://www.astormentas.com/regio.htm">http://www.astormentas.com/regio.htm</a></p><p align="center"><br />A todos os participantes agradou, sem dúvida alguma, e culminou este inesquecível dia em que, mais uma vez sob o lema Caminhar e Conhecer, calmamente viajámos no tempo!<br /><br />Texto: Manuel Augusto<br />Fotos: Jorge Ribeiro</p><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-1077843145378325272007-05-24T19:03:00.001+00:002009-03-29T17:28:13.783+00:00Santa Maria de Campanhã<div align="center"><br /><strong>Caminhar e Conhecer as Freguesias da Cidade Invicta<br /><br />SANTA MARIA DE CAMPANHÃ</strong> </div><div align="center"><br /><br />Assinalando o arranque das suas actividades para o corrente ano, o GPM com o seu habitual lema Caminhar e Conhecer, propôs-nos para Sábado, dia 10 de Fevereiro 2007, um percurso citadino através da freguesia de Campanhã, no Porto. No extremo oriental do concelho, Campanhã é uma das maiores freguesias da Invicta.<br />O ponto de encontro foi na Praça Francisco Sá Carneiro, junto ao café Velasquez. O dia adivinhava-se fresco e ensolarado, magnífico para a actividade. Após as boas-vindas aos<br />participantes e esgotadas as rotinas do secretariado, deu-se início ao percurso.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093305471171008722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAXh10DmqbQsuFVTtYbS0ZlEHscUtsGQg66Pfwbijh-tTI53mGG1WnET7uF62ocuXr69DlAVzTuDnjt1NJp-NYl4euEfMHO7IOe8ElxZDnswzRkTrlFagIPXrVnUtNb_Yx2lKq/s400/Est%C3%A1dio+do+Drag%C3%A3o+4.jpg" border="0" /><br />O primeiro ponto de interesse foi a imponência do Estádio do Dragão, sem dúvida uma bela obra, da autoria do arquitecto Manuel Salgado. Construído para substituir o velhinho estádio das Antas, foi inaugurado em 16 de Novembro de 2003 num jogo particular com o FC Barcelona e tem uma capacidade para 52.000 espectadores sentados.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093306072466430178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWKBgAh5CrFCOinic7r84TwiL4-tAYNX01wnA8EoDrCW8aNJ8r_ZHQjzFUVD93shqhZ_Nm6urtJzJpaB-dk1RrqvJ0kHd-7dlw83mufXyFCvoOuI7TXqh6Pe41t8dYr4Ng51fE/s400/Parque+de+S.Roque+3D4.jpg" border="0" /><br />Continuando o percurso, entramos na quinta da Lameira, hoje denominada Parque de S. Roque, uma enorme mancha verde na cidade, com belos jardins, uma fresca e frondosa mata, relvados, enfim um autêntico “pulmão”. Percorremos calmamente o trilho sinuoso, passando pelas duas graciosas pontes sobre o lago, descendo até ao labirinto de buxo onde alguns dos participantes se divertiram a descobrir a saída. Já na rua de S. Roque da Lameira, admirámos a fachada frontal da casa apalaçada.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093306394588977394" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeDl98bsl49-d4tSOOkUnSIEQUcOKJ2TN3ayDakJuUZnaFbPe3fL3ggzwlABcxZs6TSZ9VxGpelXS5YUAhVfxfUAIi5KXudYwmh6qHU9NVcSBY_EV-Cjl9MmECiCQMEp0is-ra/s400/Quinta+da+Bonj%C3%B3ia+4.jpg" border="0" /><br />Atravessamos a VCI e, passando ao largo do Parque da Corujeira, seguimos em direcção à Quinta da Bonjóia, uma extensa propriedade com cerca de 38.000 m2. Nela foi edificado em 1758 um grandioso palácio, cujo projecto é atribuído, sem confirmação, ao arquitecto italiano Nicolau Nasoni. Disfruta-se daqui um vasto panorama do vale do Douro. E foi com o palácio a servir de pano de fundo que tirámos a inevitável fotografia de grupo. </div><p align="center"><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093319451289557378" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji-Be4DyTEOzxurbodfpu2eT6d5LQAMTWyCpYhpvacrHuV_EyY8AiBL8ar0E34MN3Fk6cYjiFD85A9ou3_4a4nmILyEF5TZcqnTVK8MERwhISn4DqR-7x2ZIszT6EJfC6Q2jyD/s400/Portal+Q.+da+Bonj%C3%B3ia+4.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />Prosseguimos a agradável caminhada, visitando a Igreja Matriz de Santa Maria de Campanhã. Terá sido edificada em 1714 e, conforme constatámos, o seu interior e especialmente o tecto, necessitam de urgentes obras de restauro. Foi saqueada no decurso da segunda invasão francesa (Março de 1809) e sofreu numerosos danos durante o cerco do Porto (1832-33). </p><p><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093306725301459202" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHqoq4Wfreo4seTAtpw20pHFyeFccube3icL-XKgvsxErHmsa7WCxzAgGGEg4CsG6Gzlk98MMZxH9nOJCFYVK9e3Y8JO4nabSuVKADE9EM690grGSHbdoWjGiIQpsn2LDlcN74/s400/N.Sra+e+Ig.Paroquial+4.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />Aqui admirámos a célebre imagem de Nossa Senhora de Campanhã, padroeira da freguesia, cuja fama advém das numerosas lendas e milagres a que está associada, alguns dos quais remontando aos séculos IX e X. Trata-se de uma imagem esculpida em calcário (pedra de ançã), estofada e policromada, de influência francesa e atribuída ao século XIV. É considerada uma das mais belas imagens da Virgem existentes na Diocese do Porto. </p><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093318648130673010" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJWFuhPq3GloJ9XKD0567EmOEuCygqNDrIPyscwOk-o0ds0JuLUX0Wnz7zG7ZnNIbxK1B4aGCZ3DmmzZa_SgsuIhJMoBdQ3s7qW7_FcI9wBDEu359kzR76hDlnnnSXzJ6EzMpa/s400/Caminho+em+Campanh%C3%A3+4.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />No seguimento, enveredámos por um caminho rústico, a lembrar um trilho de montanha, até encontrarmos a entrada da Quinta da Revolta. A designação desta quinta, deve-se, segundo se julga, à sua disposição: na planta da zona onde se situa é visível a existência de uma curva pronunciada (volta) e uma contra curva (re - volta). Actualmente a quinta é mais conhecida por Horto do Freixo, e nela estão instalados um importante centro de jardinagem e viveiros. </p><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093309371001313634" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihMxc9hYYgEGQP_iTJ57HPQuwuYRYiAKkb_gnZVBBvsoKweWJZZOYV3Js67JWLF2eFRSZoxvt3_mSFLB9yXdASc_nHJhkP9JRYEJt-A66QuLtT0G_Bf46azc4IXHFK_O_v3Tlo/s400/Quinta+da+Revolta+4.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />Dirigimo-nos em seguida para a margem do Douro, passando junto do Museu da Imprensa, para nos determos na admiração daquela que foi considerada a obra prima de Nicolau Nasoni, o Palácio do Freixo. Construído no interior da Quinta do Freixo por volta de 1742, constitui o conjunto monumental mais notável da freguesia de Campanhã e um dos mais belos exemplares do “barroco” civil português. As últimas obras de restauro foram da responsabilidade do arquitecto Fernando Távora, falecido recentemente. </p><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093309130483145042" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZXcUgE22DUcu_YGOyunsq6tnKNpJSLbX7qCklQvYE-Rbtwrwg3X-nEsYjsPRPEksp6K9ST-k_1eRTbOFeUmZmRTdVw6B_B2FC8Jf3hbgPOEzyuiMKhyphenhyphenPWWZHs44QZAd2TLd7s/s400/Pal%C3%A1cio+do+Freixo+4.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />Em seguida tivemos a oportunidade de visitar os jardins da Quinta de Vilar d’Allen, onde a simpática anfitriã Isaura Allen orgulhosamente nos deu a conhecer a grande variedade de camélias que granjearam fama e obtiveram diversos prémios em concursos realizados no Porto. Na quinta encontram-se também as mais espectaculares palmeiras do Norte.Após termos reconfortado o estômago com uma ligeira refeição, continuámos a marcha por ruelas e caminhos, com as condições atmosféricas a mudarem, prometendo chuva a qualquer momento. </p><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093308855605238082" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh612ahtJ72quTpbii_fdwiheNlbLixxBpZTLyXWUNnwSYXRuF_TCb20O0hxvfJQSrT7w1rGEdjYGiDIyvIdJ4TQN9bYqMyLIkbLMeH6ZLMZ3wTpGhxctZRSfmDBs0b4BWcJzR2/s400/Villar+de+Allen+4.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />Atravessámos o poluído Rio Tinto, e ladeando o tristemente célebre bairro do Cerco do Porto, acabámos por alcançar a quinta Santo António de Contumil, cujas portas nos foram simpáticamente franqueadas pela proprietária, afim de termos o privilégio de admirar um antigo banco de pedra no qual foi gravada uma inscrição datada do século XVII. “XI - V - MDC LUGAR CHEIO DE SAUDADE !....VISTE_ME CRIANÇA SIMPLES….“; assinado: “LSA”. </p><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093320950233143698" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCngoKgdqeH1J6fFjGynQKR6pzMRbUYAPl_bi9mcBPN-TzTt1L_AVSW8wp8FJROAukXhsIYfl4BCDJFTlhJcDARnopy1AR2JpcSbWXAcfJEoLkBIyqFAZw5bIfel-_Fw78b2VT/s400/Inscri%C3%A7%C3%A3o+4A.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />É interessante assinalar que as letras S foram gravadas ao contrário…erro ?ou assim se escrevia antigamente? A cabeceira do banco, também em pedra, é um monumento de 1833 dedicado à vitória Liberal na luta fraticida que opôs Absolutistas e Liberais. Pode ler-se na placa fixada na pedra: “1833 – Nessa lucta fraticida que ensanguentou a Nação triumphou a liberdade esmagando a reacção”. </p><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093308116870863138" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5o6bIhYdBP2tpJH8d5J7XpQmUIjFcpJzZR1YwXtOabLjKQSdq9jsFYA_f7Kil6JUxo70azKdQ50ExGhsHkAt349H4ml_9GY6xcSXDFsqQeCM6iBcfoMTBu-oGXOV8cgHTkzMK/s400/Banco+luta+fraticida+42.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />No exterior da quinta, existe uma capela considerada uma jóia de arquitectura rural que é a Capela de Santo António de Contumil, na rua do mesmo nome e cuja propriedade é particular. </p><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093321246585887138" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU9QF0Tw8nB_LPo0-dyuTgr7We2AO0GLayp3-l9VBKk-Kdk3GpnuMbOywvZn57mQNAS70nmS6lrnS1pTyoSoFBC9CvRKjP6zmR3zir1ZmzjLoNoiL_tqD8x61xE31GDUqgPwhf/s400/Inscri%C3%A7%C3%A3o+4B.jpg" border="0" /></p><p align="center">Foi construída - segundo a inscrição sobre a porta – por «António de Carvalho Cidadão da cidade do Porto para si e seus herdeiros» no ano do Senhor de 1634.<br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093307803338250514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQCEPyCOU3iVI0qhEGy7POgYEROf5_77vdxeCHhFrp70TKBcwhGDh_Hey3YJRDvdzGpJ1K3Z6VSIsdcX6D7rEIZRraIKw11K6i3arvIRHkPk_3HddIXAu2aLKcS4dWgViFS4Tr/s400/Capela+S.Ant%C3%B3nio+c4.jpg" border="0" /> </p><div align="center">Já com a chuva a querer marcar presença, acabámos por chegar ao final do percurso, no mesmo local de onde partimos horas antes, com o GPS a marcar cerca de 18 km. Nas despedidas ficou a certeza de novo encontro para breve, em mais uma actividade que alia o prazer de Caminhar ao gosto por Conhecer terras, lugares e gentes deste nosso País.<br /><br /><strong>Texto</strong> : Manuel Augusto </div><div align="center"></div><div align="center"><strong>Fotos</strong> : Jorge Ribeiro</div><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-52375585323630940752007-05-24T19:00:00.012+00:002010-08-17T09:45:03.345+00:00Caminhos de Santiago<div align="center"></div><br /><div align="center"><strong><span style="color:#000066;">CAMINHO PORTUGUÊS DE SANTIAGO</span></strong><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495647640178608706" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 318px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqMUmSEoheGJ-D3vWK6Nys7-hcqb_ivS3editWyxLoZiAzQwn4QamU-pXSJX__3klOoggm_Ga8Y729sr07mh1S9rkQa0_oWqfCaRNBHeCry2PMJqrlcpAXuIQGWe3Fz3OKn7Jo/s320/Sinal+da+Vieira.jpg" border="0" /><br /><div align="center"></div><br /><br /><div align="center"><strong><span style="color:#000099;">PORTO - SANTIAGO DE COMPOSTELA</span></strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495648799690930962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 313px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEZz0pdtDaEE7oRMhg4IM6qD8t-4MaxskwZwEM7R-toBvmj5KiW1pctgH9wLFTDsGDT9wrP8nak0pym5ncXkNeL3ezA2x0hj5sD4KVNIV4w0az03oPEbrF_s00UJh5kYyue98Q/s320/Sinal+da+Seta+Amarela.jpg" border="0" /></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><br /><div align="center"><br /><span style="color:#000099;"><strong>Localização e Distâncias Aproximadas dos Albergues</strong></span></div><div align="center"><span style="color:#000099;"><strong></strong></span></div><div align="center"><span style="color:#000099;"><strong>de Peregrinos do Caminho Central Português</strong></span></div><div align="center"><span style="color:#000099;"><strong></strong></span></div><div align="center"><span style="color:#000099;"><strong>entre Porto e Valença</strong></span></div><br /><div align="center"></div><p></p><br /><p><span style="font-family:arial;"></span></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5506309770588706530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuKr9SBjUJYBFfb0-mW9yQWM4tkPHK_0J_zQYLahjI3y_OE4wd5fM_dl2J18L_YVyvkHijo0r2pt7V6NbO7rJqeacAEW99eZawwrBKOazsodU4c4CHKWdcgfZUyaSeZ5JsjIaz/s320/Albergues+de+Peregrinos+do+Caminho+Portugu%C3%AAs.jpg" border="0" /><br /><p align="center"><span style="font-family:georgia;color:#3333ff;"></span><span style="color:#3366ff;"><span style="color:#000099;"><span style="font-family:georgia;"></span></span></span></p><br /><p align="center"><span style="color:#3366ff;"><span style="color:#000099;"><span style="font-family:georgia;"></span></span></span></p><p align="center"><span style="color:#3366ff;"><span style="color:#000099;"><span style="font-family:georgia;"></span></span></span></p><p align="center"><span style="color:#3366ff;"><span style="color:#000099;"><span style="font-family:georgia;"></span></span></span></p><p align="center"><span style="color:#3366ff;"><span style="color:#000099;"><span style="font-family:georgia;"></span></span></span></p><span style="color:#3366ff;"><p></span></p><p></p><p></p><p></p><br /><p></p><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495645105777048930" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVyU4W2BCi1cBIiX-JeyWm0CuCyHnoa3vJtx35hf3rHCQmhL8TLyT7KNHlnX0AaL5daNr2MLLTtnpnkPqeVnBtS94m7VCVXfDdH67TihVlQL_G3Dhnn9cMaO1-7Kf519vwCOHi/s320/Caminho+Rubi%C3%A3esRi.jpg" border="0" /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></p><br /><p align="center"></p><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-35193613705203922282007-05-24T18:49:00.000+00:002007-07-25T19:48:06.412+00:00Caminhos do Vale do Neiva<div align="center"><br /></div><div align="center"><strong>Caminhos de Santiago no Vale do Neiva<br /><br />18 de Novembro de 2006<br /></strong><br /><br />Realizou-se no passado Sábado, mais um percurso pedestre organizado pelo Grupo Portuense de Montanhismo, desta vez tendo como cenário o imponente vale do rio Neiva. A iniciativa estava enquadrada no encerramento das actividades de 2006 e, para além do percurso, estava previsto um jantar e a apresentação de slides e de um DVD resumindo o que durante o ano o Grupo levou a cabo. O ponto de encontro foi no Lugar de S. Roque, em Poiares – Ponte de Lima, um lugar onde convergem três concelhos: Viana, Barcelos e Ponte de Lima. </div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091203973737846578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUtbooM-CljAwEyQ-qCFLP2q_VF6kaYYg9dxvJQ9h_28ntOVxc8PUbj4cdiaiiJu-7cIQh4c1ToyJiCfgLRbRxCh4Kjo1uvJ3s9EIlwUSrKkCASOLzNGiy4deBKko0zgL3sIe7/s400/Vale+do+Neiva.jpg" border="0" /><br />Desafiando as previsões de chuva, perto de vinte amantes da Natureza compareceram à chamada, no desejo de passar um dia diferente, percorrendo alguns trajectos que fazem parte dos três Caminhos de Santiago que cruzam o vale. Não faltou a presença de um representante Galego, o simpático Jorge Suarez, caminheiro e peregrino nos seus tempos livres.<br />Cerca das 10 horas iniciámos o percurso munidos da inevitável boa disposição. Pouco tempo decorreu até que a chuva impusesse a sua presença, sem no entanto abrandar a vontade que nos animava de continuar. </p><div align="center"><br /></div><p align="center"></p><div align="center"><br /></div><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091204514903725906" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7v0p0iMFOCNj6sKrB7TfxRPzL9HGbbf2d_WCMCgGRkrwA0Daa9d7Aw0Ebxw7es7VVbyPe1VT0qfv3zRFEhBmeVnCLblPxsGabvE8sR7l7rDrr1TXY_mSSpheATVhsKD8BIyZE/s400/Matriz+de+Balug%C3%A3es.jpg" border="0" /> </p><div align="center"><br /></div><p align="center">A primeira paragem foi na Igreja Matriz de Balugães, românica do sec. XII, como se lê numa inscrição na torre sineira. A chuva intensificou-se de tal modo que por momentos se pensou em dar por concluída a actividade. Abrigados na galilé construída na fachada principal (já no sec.XVII), aproveitamos para um ligeiro almoço a que não faltou o café e um bombom distribuído por uma companheira mais prevenida. Entretanto S. Pedro acabou por reconsiderar, permitindo-nos a continuação do percurso, deixando até que o Sol nos presenteasse por alguns momentos com o seu brilho e calor. </p><div align="center"><br /></div><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091205296587773794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUxEm4uwKg2yVOOC9Q9JK9IUxB5O744ZNieIsJxAs88P7PVeN-eAXugdXN4IOOY1ZVsEh3KKbppMHjsOJJCYkEubGYx67xMp_6NXeNeJb491JrbxiVA8rjjW5xCKe2Wl2xz7dU/s400/Capela+N.Sra+da+Aparecida.jpg" border="0" /><br />Chegados à Capela da Aparecida, apreciámos o panorama que dali se desfruta do extenso vale. Aqui teve lugar em 1702 a primeira aparição mariana de Portugal, aceite e aprovada pela Igreja Católica. Debaixo da capela construída sobre o penedo onde ocorreu o milagre que devolveu a fala ao pastor João Alves, o Mudo, existe um corredor muito baixo e estreito cavado no penedo e onde, segundo a crença, só passa quem estiver em graça. Os caminheiros, desafiados a passar pelo teste, demonstraram estar todos em graça, uma vez que todos conseguiram passar.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091205507041171314" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0MJzr2rQ6BxA-y-0EikshE3hY4RdZU6531bHbf7bTf9WttBOaCajrypsjx8Uv3D0xCItlmVrO3RTADxp9RCBcjkQIktWa9HLOKZXVPhaAXAaUfd_CUtxNAhqPJVYYlKQtKoNi/s400/Igreja+N.Sra+da+Aparecida.jpg" border="0" /> </p><div align="center"><br /></div><p align="center">Em frente à Capela foi construído um grandioso templo (1707-1720) por iniciativa do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles e graças ao produto das esmolas dos devotos e de um avultado legado do abade Francisco Teixeira Tinoco. Neste local foi tirada a fotografia de grupo.<br />O troço que se seguiu permitiu-nos concretizar a ideia de que, afinal, a sorte protege mesmo os audazes, pois a recompensa pelo facto de não termos receado as ameaças de mau tempo e termos aderido a esta iniciativa do GPM, estava ali, na encosta do Monte da Carmona: a contemplação da majestosa paisagem que o imenso vale do Neiva nos oferece! Nem as nuvens carregadas de cinzento ameaçador retiravam a beleza ao imponente vale.</p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091206155581233042" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE7231sxdBN6Ei3QZ7EowymXeqObxjVkzXM63fs56irMOYLVPhU3deiKt2RoGy6nnmcvfU2cIURE1Z7MhQRRIF0jndSPFgCt-xc9oqoODQvBAa3rciFzBcFGc8E7vOaxJcHmeE/s400/Serra+do+Castro.jpg" border="0" /><br /><p align="center"><br />Descendo a encosta, chegamos ao Mosteiro do Carvoeiro, templo beneditino fundado em data anterior à nacionalidade, mas reconstruído e ampliado no século XVIII. D. Luisa Monteiro, notável de Carvoeiro cedeu à freguesia este mosteiro.<br /><br /><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091206378919532450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV0JupL42zXJSlIxoFKqIHJa3xYaJTH85oZ1wTfzulFxScP4HkuqaO4JBA6Rj3Ek5s4zKYkyJ8fxEqCCKpB6P7rPB62-R313VwsbfWftWnnOuKRreSmHwrOzsIjQu1FO7VuSgt/s400/Mosteiro+do+Carvoeiro.jpg" border="0" /> <p align="center"><br />Seguimos, então, através de um vinhedo, onde teve lugar a parte radical da caminhada, e que foi a travessia de um riacho. O nosso guia teve que arregaçar as mangas para ajudar o pessoal a dar o salto para a outra margem.<br /><br /><br /><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091206670977308594" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDj6C4HbRje9aj3VxB3aQySfNxT9P_GeRg6Rs_3PbRkvwL_6BzM50XzDcAxdgLRAifVEnr-OPpO4Qkt3lW0sFcBPLeKxUgrlAMJAxanJlJZEh4TeHcm9bruWFg0dIDQeH523f3/s400/Ponte+Real.jpg" border="0" /><br /><p align="center">Encontrámo-nos então, conforme fora préviamente combinado, com o Dr. Tarcísio Maciel, arqueólogo e autêntico “Indiana Jones”, que nos presenteou com uma preciosa aula ao ar livre acerca dos vários povoados proto-históricos existentes nos montes circundantes.<br /><br /><br /></p><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091207323812337602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCcgZqSB30hgpwW8meqgiPqPJ9sGFav7laFVnJJHFV7FisPiPTYspE_OtqDHzG_Esp76xKA0Bu0mWFSREQIYs1atIXpqVhUWokZW_V5-J5cVD5xMs5pBQdjXLXHF2DVISvDAWw/s400/T.M.+Rio+Neiva.jpg" border="0" /> </p><br /><p align="center">Simpático e sabedor das coisas da terra, acompanhou-nos até à chamada Ponte Real e de seguida até à Ponte do Morgado, sobre um Neiva bastante caudaloso devido às intensas chuvadas.<br /><br /></p><br /><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091207744719132626" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYpghhcpRMOE10C-A7j5uiOGtDNheHmf6a93Yj1X5FNuW9SPcJS2KGF5wArsuKPihZgV6WpXNvDVxzTlSP-UkuiIy0Qyjbd3T3JDWicDFIpa_A0sH5YdiDBWvEV_gI7bbsHh-6/s400/Ponte+Nova.jpg" border="0" /> Prosseguindo depois de passar pela Ponte Nova e através de um pinhal, a nossa persistência foi, uma vez mais posta à prova, já que um potente aguaceiro caiu sobre nós, ao mesmo tempo que a água depositada nos caminhos nos obrigava a autênticos exercícios de corta-mato.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091208655252199394" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_fecnHTRHn2Z7Yal-2w73-u0_quCHwln1n3dfCuZCgKeG_FS6Vwuo25A5aC_575l1HNTF8UH-bt0agPxTOgxfFgt47MqtJbW5hqD_m6tF9WaDxQk5mkyupInK4CHWpMRcbG3K/s400/Caminho+Vale+do+Neiva.jpg" border="0" /> Chegamos então à Ponte das Tábuas, em Aguiar, onde se aproveitou para mais uma fotografia de grupo, tendo como fundo os seus arcos ancestrais. Autêntica obra de engenharia, a ponte das Tábuas é um dos monumentos mais importantes do Caminho Português.</p><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091209265137555442" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB1LR7RsBrTvYwVEYBAzN9K6N493W69i0isxdS7E3md36A0lwDSRTWg1B2QgjnyN_TvoNYCi9cViWVp7-tIGv-jUdweSBWW6BZL8S11exAZTuhHUz_msfHK4O4wV-TEcdFc5WG/s400/Ponte+das+T%C3%A1buas.jpg" border="0" /><br /><p align="center">Erigida no sec. XVI com grandes lajes de granito, substituiu uma outra, de tábuas, já referida no sec. XII. O italiano Canfalonieri, em peregrinação a S. Tiago de Compostela em 1594, refere-se a esta ponte como sendo de pedra. Na margem direita, do lado jusante, observa-se em duas pedras do pavimento, uma cruz gravada.</p><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091219448505014290" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSoGGR4GNbysNYFVtypjYbuWS4SbjIAguRHzdctEf__32Tq77RZlfptdpyGf5dcr0rqFbYR1yCWU1YxphMvMoqfIu4TX58I0Wm6ZvRUZhv-ArahPJ9Pu_w3j_ajwKt-91Y34Y5/s400/Sinais+na+Ponte+das+T%C3%A1buas+2.jpg" border="0" /></p><div align="center">Chegámos finalmente ao lugar de S.Roque, local de início e fim do percurso e como que para nos brindar pelo êxito da caminhada, eis que S. Pedro nos envia mais um intenso aguaceiro!<br />Pouco depois teve lugar o jantar, cujo prato principal era bacalhau assado no forno, uma especialidade da casa e famoso na região. Salienta-se o já habitual sentido de oportunidade da companheira Beatriz que num gesto simpático, enfeitou a mesa com velas e pequenos ramos de era colhidos durante o percurso. E Jorge Suarez, o amigo galego, apresentou-nos uma saborosa tarte, especialidade de Santiago de Compostela, local onde reside, bem como uma deliciosa aguardente. A boa disposição esteve sempre presente, potenciada pelo delicioso jantar e pelo ar puro que respirámos durante o dia. </div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5091209724699056130" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfE0OFHtoSJKAtM30Ljb1a41deLgEk5oIHedqdmoZR0Fvgfo3whhQrnlxpPf6Ati39NeTHNBiG8GrjrFR-2qWl0pLsfjwlmpJDD9qQuBUXUDF4bFhs57f9SJ17H9stiYNQqg2Q/s400/A+Taberna+Afonso.jpg" border="0" /><br /><div align="center">Após a refeição teve lugar na sede da Associação local a apresentação em slide show e DVD das actividades do grupo ao longo do ano, tendo todos os presentes manifestado ao organizador o desejo imperioso de que continue o trabalho no próximo ano.<br /><br /><br /><strong>Texto:</strong> Manuel Augusto<br /><strong>Fotos.</strong> Jorge Ribeiro </div><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-17334569444770479002007-05-24T18:42:00.002+00:002010-02-11T20:19:01.695+00:00Cerco do Porto - Parte I<div align="center"></div><p align="center"></p><div align="center"><strong> CERCO DO PORTO I</strong></div><div align="center"><strong></strong> </div><div align="center"><strong> 1832 - 1833<br /></strong><br /><strong>PERCURSO PELA LINHA DE DEFESA LIBERAL NORTE<br /><br /></strong><br /><strong>21 de Outubro, 2006 </strong><br /></div><strong><div align="center"><br /></strong><br />“Após a morte de D. João VI (6 de Março de 1826) sem deixar explicita a questão da sucessão, após incidentes históricos vários, estala a guerra fraticida entre dois blocos: Absolutista e Liberal. O primeiro, defensor do poder absoluto real, era encabeçado pelo infante D.Miguel apoiado por sua mãe D. Carlota Joaquina, por toda a Nobreza em geral e por todo o Clero. O bloco Liberal era encabeçado pelo herdeiro do trono D. Pedro I, Imperador do Brasil (e futuro D. Pedro IV de Portugal).”<br /></div><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5079575651049990930" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkDnPeLRaU42rTwUXhU1VfDxHjqvDBbQDt5PAgZz-Rh6B-yUnvq7lwnSeZF34fmglKPC7G15VrBl1Lcy3ruyUMN1wdZVtz9L0L64b7tjET2BmVEOHO6c8oumfHjLWCRnNvu1jH/s400/C%C3%B3pia+de+D.Pedro+IV+e+D.Miguel+RL.jpg" /> </p><p align="center"></p><p align="center"></p><p align="center"></p><p align="center">“A 8 de Julho de 1832, D. Pedro desembarca em Pampelido, para tomar a cidade do Porto. A população simpatiza com os Liberais. Os confrontos entre Absolutistas e Liberais duraram cerca de um ano, deixando a cidade completamente arruinada. Foram tempos de horror e carnificina. A peste, a fome e a guerra provocam horríveis destroços nos habitantes do Porto. O cerco termina com a vitória dos Liberais e a aclamação de D. Maria II como Rainha de Portugal.”<br />“Esta resistência justificaria para todo o sempre na memória colectiva dos portuenses e nos portugueses em geral a atribuição da expressiva legenda “Cidade Invicta”.<br /></p><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5082664474779860754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjPGMWRK9tjWjG6C6kRDzApUDfrbo6Cil0h7FNwSlBXDokyFfzQ_pYzk7g3QWU5BrYMErjyFINmUFvObdo1HQEr1hhCzUD_xrDlodTIV2_rd72HeDjJqC_EvZqHy4Xq-Yitu-b/s400/Braz%C3%A3o+do+Porto+(1837).jpg" /></p><p align="center">Foi neste contexto histórico que o Grupo Portuense de Montanhismo - GPM propôs a realização de mais um percurso pedestre citadino de qualidade, e ao qual aderiram cerca de três dezenas de caminheiros, indiferentes ao tempo cinzento e chuvoso que se adivinhava para aquele Sábado, 21 de Outubro de 2006.<br />A concentração teve lugar no Jardim do Passeio Alegre, junto ao Castelo da Foz, e após as formalidades da inscrição seguimos para o ponto de início do percurso, no Infante, junto ao Mosteiro de S. Francisco.<br /></p><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5082664955816197922" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7976x4VP3X4eIMk4xAqqI64DRCgoZh2165uwaujPmK4SIBcJPrSRxZwKvTAAr3_xMIsr1oDwRXtSx_BSnNMT_2pUTGuiNa8Mt2PVQ34534oVH9yjBxf1mZ5tVwEXkc5y6uGh4/s400/As+Linhas+do+cerco+do+Porto+500.jpg" /> </p><p align="center">Seguimos então pela avenida junto ao Douro, passando pelas várias pontes emblemáticas desta bela cidade, parando a breves trechos para assinalar o local das baterias de onde os bombardeamentos semeavam a destruição e a morte.<br />Depois de subirmos a Calçada do Rego do Lameiro, a fazer lembrar qualquer percurso de montanha, chegamos ofegantes a um dos locais mais afamados da história do Cerco, onde a 29 de Setembro de 1832, dia de S. Miguel, se deu um dos confrontos mais sangrentos. Foi dado à rua onde o cenário aconteceu, o nome de Rua do Heroísmo.<br /></p><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5082665187744431922" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS6tfIVMsvQ_0O43WMKUwcGrlfxjKEotYHQc_XD_4_TEyfXpoF2Ob5ksQ_UIBA-p1qOkyskxpENZFujx53eCeClMdgUMQB35wIj1-9leQxIQ426SAolooz6JlHtNsxSOjs4UxR/s400/Rua+do+Heroismo+N+R.jpg" /> </p><p align="center">Bateria da China, Bateria das Oliveiras, Forte de Campanhã, Bateria do Bomfim... locais cheios de história que fomos percorrendo imaginando o troar dos canhões, as vozes de comando e os gritos de terror! Chegados à Igreja do Bonfim, nas imediações do local da Bateria com o mesmo nome, foi tirada a inevitável fotografia do grupo, um grupo onde a boa disposição e a vontade de conhecer os pormenores da história imperou ao longo de todo o percurso.<br /></p><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5082665776154951506" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwD9afCjU4fege0xSkCrLjffKtF597i4xwnqZN_FORiH7wN9JK032YW1-D6alA2gK-Fj5JXj6yzgmctg3wpBdJvL7c6MucrRQypoGcuOCuLhUBTm534FpYD9uixq3ffekqLR1S/s400/Bateria+do+Bonfim.jpg" /> </p><p align="center">Chegados à Bateria da Aguardente, onde hoje está implantada a Praça do Marquês de Pombal, o grupo dispersou-se para um breve e merecido almoço, após o qual continuámos a marcha pelas movimentadas ruas da Invicta.<br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5094552252932397938" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXREkdVbKKGfY7omKVZtwTgOEb8AXS28DVgkmJkbcFKrP3AmA6ebUD3LRh_RLC_MoqbFUhmzXxh4_0nvpMFOqFjUtCHLL8f7OaUHRXv32fcttqifOhoGjTarLtJuNMPEl3fF2b/s400/Bateria+do+Covelo+4.jpg" /> <p align="center"></p><p align="center">Em direcção ao reduto do Covelo, abandonamos a linha de defesa liberal e atravessando a “terra de ninguém” chega-se á já então chamada Quinta do Covelo, ai deliciamo-nos com a frescura do local densamente arborizado, um espaço verde precioso entre o cimento que impera na cidade.<br /><br /></p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5089356721669664674" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbDgMVVtxlpU3nV7mC1Kxf68SDfiK1Hs_UlH4zF1_BMi7oUC6SzFiA-dSdHsuuzHAUxjV5LvalDNfB4wulqXN4MqpLcnfTuygCcPQyyaLI7kuqnq9vDVKfDbXiTVVWyHfGuBPL/s400/Quinta+do+Covelo.jpg" /> </p><p align="center">Bateria de S. Brás, Bateria de D. Maria, Bateria de D. Pedro... passo a passo percorremos a história. Ainda na Freguesia de Paranhos, foi referido o Reduto das Medalhas, local de grandes confrontos e cenário da atribuição de inúmeras medalhas por D. Pedro por feitos heróicos, razão do nome porque ficou conhecido.<br /><br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5082666940091088754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijTD08r_W0-wDSgMh2fPs5C-pZqR6L68ERnYuKnLJ_LyBVwiPH77Z3jpHVvKnf-PmHdqyGil800v8ixURaopQ-x39_JuU3UeGjT4VUZd0r7TQwSTMSjuI6stUP_JZN1kbmsS48/s400/Reduto+das+Medalhas.jpg" /> <p align="center"><br />Estivemos no Carvalhido que foi o local de entrada do exército liberal e,fazendo um pequeno desvio, passamos junto à majestosa entrada da Quinta da Prelada, não deixando de sentir uma certa revolta pelo estado degradado do local.<br /><br /></p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5082666274371157858" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj02qQyElNtfvqg8uO5vJRUmaxc5ZEzaR4RytAdKED13Bvz6bUTaXv1O6a9aXLNVYi9mhomAwSnFb97LqXntvVjb_XU2KcMIMLJj185HLc-6orTZ8l-CHWHBQ3SMqMutvP8X4ff/s400/Quinta+da+Prelada.jpg" /> </p><br /><p align="center">O movimento citadino adensava-se, à medida que nos aproximávamos das imediações da Foz. Mas o nosso espírito concentrava-se nas explicações que eram dadas acerca da movimentação das tropas Absolutistas e Liberais, aqui e ali destacado um ou outro pormenor pela sua importância ou pela curiosidade do facto, como a leitura de breves trechos do relato de um oficial do Real Corpo de Engenheiros, Capitão Costa, (o caso dos machados e das enxadas que foram fornecidas sem cabos, da utilização dos bancos da Igreja de Lordelo para as barricadas...).<br /></p><br /><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5082679794928205730" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKki1sr3szqjmh2Bxd6fbmnknBeXYCr-i8FbIKRtPGUCO5TROdkpmgwHGk534sUm8pGMj3LBEhFrIZPP75GPIsTq23POlQuaDFFJWSWl9X9e3rmlQgmBxD0lOIzPwuBOkVdh5o/s400/Igreja+de+Lordelo.jpg" /> </p><p align="center">Chegados às traseiras da Quinta de Serralves, foi-nos referido que, na altura a mesma tinha o nome de Vale do Mata-Sete, sabe-se lá porquê! Aqui era o local do reduto da Flecha dos Mortos, onde ficou imortalizado José Estêvão, personalidade multifacetada de soldado, orador parlamentar, político, jornalista, professor e advogado ... </p><p align="center"></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5094559743355362178" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3Vsq9XPI2JQbo3oYRNbJth7DMyU3Xax2c_JUPdPGDOOtL8bRlLaNBrJOJH4iLOfhAn7Ybj7pHzaLuuy4EUiNKTuMCiuKhtrBvqDJed6LYGDOMfH6kfLNlYBUJPwlfcUbCRZEa/s400/Flecha+dos+Mortos+4.jpg" /><br /><p align="center"></p><br /><p align="center">“Vejo-o na Flecha dos Mortos, nesse terrível reduto, cujo nome só por si é um pregão de heroísmo, vejo-o impávido e audaz, entre os seus vinte soldados, caídos a seu lado, mortos ou feridos, esperar de morrão aceso, ao pé da sua peça, a esposa heróica do artilheiro nessas núpcias de morte e de glória, que são as batalhas! - esperar ao pé dela a entrada dos inimigos na bateria, que já não podia defender, queimar com o morrão, num gesto violento e provocador as barbas do comandante da força, e retirar sob um chuveiro de balas para logo voltar com reforços e reaver, à arma branca, numa carga furiosa, a posição um momento perdida!” (do Discurso de Luís de Magalhães em Aveiro, por ocasião do Centenário de José Estêvão a 26 de Dezembro de 1909).<br /></p><br /><br /><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5082667567156313986" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-7uvwwG9Q800wcpMIgWGf99eqR0hjNZ5XYXGJjXctSBo4oB0eKUtgOCk0KQ3iJfBKR3mymjoxCwueLj9XFIogj0uKAH0eXQNcJwyvYRYRQ3jS9kDsfGh1Llsrkj5I2oJ5Vyg0/s400/Reduto+da+Pasteleira.jpg" /></p><br /><br /><p align="center">Atravessámos o Parque da Pasteleira, onde se situava anteriormente o reduto do mesmo nome, apreciando o belo local cheio de verde. Aqui foi-nos dado observar a particularidade de um fontanário que, engenhosamente, servia cães, cavalos e humanos.<br /></p><br /><br /><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5082682925959364530" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0K8t4P4QZjFScBjvX9RBMwWAAafODnccUcBg5gftb580uSvWufh8eY48bPvuAk9VoozX_sIoMWQOR1gcDeYmvi0OxKULAXJ5IFSsIJFdDYKrHQW_SLy-NKkoBKkM8xx1Cq3sL/s400/Castelo+da+Foz+R.jpg" /><br />E foi neste contexto bélico e de extrema relevância histórica, que se desenrolou mais um percurso pedestre de elevada qualidade, pela impecável organização, pelo extremo cuidado na preparação do contexto histórico e pelo espírito com que os participantes colaboraram, indiferentes aos ameaços de chuva, ao movimento citadino intenso.<br /><br />Ficámos todos de parabéns!<br /><br /><br />Texto: Manuel Augusto<br />Fotos: Jorge Ribeiro </p><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-827758043217890722007-05-24T18:37:00.002+00:002010-02-28T07:47:29.696+00:00Trilho Megalítico<div align="center"><br /></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center"><strong>Trilho Megalítico </strong></div><div align="center"> </div><div align="center"><br />O Grupo Portuense de Montanhismo, GPM, realizou no passado dia 9 de Setembro 2006, mais uma actividade do seu calendário: Trilho Megalítico em Paredes de Coura., cenário que bem se pode incluir no “Portugal mal conhecido”.<br /></div><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078907860944874002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcxXjo-w3bl8PAHQQgcHx6HgeOqxNILNhXfTZmSF0aSabmLFcWcakgT3sHtc66ZZfZumMcdVmvwplROPe-hrhXYenB2Vdk7G42lwy-nxdaNTmWWqymgGXae0KH7iaN7-KLmnoB/s400/T.Mega+01+350.jpg" border="0" /></p><div align="center">Terra excepcionalmente dotada devido às suas condições orográficas onde as comunicações se fazem por portelas, tem um ar puro e seco. Fria no Inverno, sobretudo no Corno de Bico, também conhecido por Sibéria, foi chamada de Suiça portuguesa. O clima pode considerar-se um dos mais saudáveis do nosso País. Saudável também o convívio e o companheirismo dos trinta e sete participantes, alguns deles caminhando pela primeira vez e outros vindos de tão longe como Amarante ou Santiago de Compostela.<br /></div><div align="center"><br /></div><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078908376340949538" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHzney7a9aMbDwwsuPbAjmsRdHWPpiuy2aM70DKAaOb1qGU0HJvzOsnxxJ6UOrX-7obqxJChY7MPd3obsuVW44QHZ6_1cGtF1mVI2Hl4__SESm8rZem6o87KkEuBQMS1ZBC5N-/s400/Rio+Coura+350.jpg" border="0" /> </p><div align="center"><strong>Rio Coura<br /></div></strong><div align="center"><br /></div><p align="center">Evento bem conseguido em dia excelente, rondou os 18 km mas não se tornou difícil.<br />Saímos da Igreja Matriz de Paredes de Coura em direcção a Lamamá e ao rio Coura acompanhando uma levada até à nossa primeira paragem: a capela de S.Gonçalo. O mesmo S.Gonçalo, construtor de pontes e sempre associado a lugares de passagem.<br /><br /><br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078908724233300530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgezoo83nHBgmxo4QhdEkrCzyDjlzaivAh_pCp5Mng0m2zyJ2R_KsVCyhoyklbVdfOgzijYquHldeT0gn-UuYfMicrXlTPC-e2XhN3v8mIlaqnpN20Ju37qFwAL_PM4N1CK-hh7/s400/Capela+de+S.Gon%C3%A7alo+350.jpg" border="0" /> <p align="center"> <strong>Capela de São Gonçalo</strong><br /></p><p align="center">Após um troca de conhecimentos, o que sempre acontece nestes encontros, “inaugurámos” um atalho desbravado muito recentemente com as imprescindíveis autorização e ajuda do Presidente da Junta de Freguesia. </p><p align="center"></p><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078909089305520706" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8s1qPeFaD5SzVc0sEn3TAE7nEEeXaVnsI9xjwiI0D0UCyy_81Jqd0NYMO-379x2pYTGlyTjYPYpWV3fsc7nMSu5rdSEH1KrJ8HI6-e1uc_O2IFFBXn_Vana-RjVnRokHyQ102/s400/T.Mega+02+350.jpg" border="0" /></p><p></p><p></p><br /><p align="center">Porto Velho foi o nosso destino seguinte, atravessando a Chã dos Ferros. Dois moinhos estão em recuperação suportada pelo seu proprietário. Iniciativa louvável dado o desprezo a que têm sido votadas outras construções semelhantes em vários outros pontos do país. </p><br /><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078909329823689298" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivGKNmi2ZMQCFILoU1zs3dE49t8v-wEmbdvYBtA3vyLRR75YV-PH3yp1nZC93HMxDxXz6HWW913cAu8Sf8_LXjWd7l3vhg8YzV88XDG6gpiCEz6N-jBGHLyy9j5V8_5CwHUycm/s400/Porto+Velho+350.jpg" border="0" /> <strong>Moinho - Porto Velho</strong><br /></p><div align="center">Uma pausa junto à Ribeira de Reiriz para o que se convencionou chamar almoço, se almoço se pode chamar à ligeira refeição, mas que se recomenda para quem caminha.<br />Mais uma vez, a impressionante convivência entre os caminheiros, partilhando conhecimentos e informações e, as habituais perguntas sobre distâncias percorridas e a percorrer, sobre as árvores e as plantas, o carvalho ou o azevinho e experiências pessoais neste tipo de contacto com a Natureza. </div><br /><br /><div align="center"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078909690600942178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsrQWllM4hi3S8HqjY3UBpG-Np0o0lCv-RB5Z_GVWhJPxzBJgK6zSIlDG0QOPxkm4aMdjEcYCm9gbyKJzOickMqgb6n-3LssGZ2ztLQSTIe0Zq15QtVnyxmzc1gMHFGhIDC9qN/s400/Cogumelo+350.jpg" border="0" /><br /><p align="center"><strong>Cogumelo - Corno de Bico</strong><br /></p><br /><div align="center"><br />Retomámos o caminho junto à Ribeira de Reiriz, passámos a Colónia Agrícola e<br />rumámos ao local onde se encontra a necrópole megalítica, as mamoas, vestígios da<br />permanência de uma civilização dolménica, rumor de milénios. Ao longe, o cenário<br />montanhoso de perfis suaves.<br /><br /><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078909978363751026" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd1wXuXJPoAfbi8ihEuaL8L9Jiby7tdgjxvt5Ph1KxmbPTB_cBoCKbQKuEUXXgdhzBMGKP770FbZgh_yv__Z0z9pIaxrfreEjJUqGxfxHdO1QTTx1_dbLmBTEdMBtGuZCYLsHu/s400/Mamoa+350.jpg" border="0" /><br /><p align="center"><strong>Mamoa - Núcleo megalítico Chã de Lamas<br /></strong></p><br /><p align="center">Não parece haver cansaço. Iniciámos o regresso em direcção a S.Martinho de<br />Vascões. Uma paragem curta para tirar umas fotografias às Alminhas e retomámos a<br />levada do Coura até ao ponto de partida. </p><br /><p align="center"><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5078912207451777682" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1Lh3miAlTZDI_u_e2DOPztKHlQ9vDl4Kyo_F-OsHfed7uuoA6AYHfEvdgNgRyP_iTlQHDOSb3u4vY2G0NsU0vBtSYPIYgIhk8TwHnRSydTpYOnEEn5FPittxlxxWlk5G9kcwd/s400/T.Mega+04+350.jpg" border="0" /> <strong>Levada<br /></strong><span style="color:#006600;"></span><br /><span style="color:#009900;"><em><strong>Viagem no Tempo que se pode repetir. Valeu a pena.<br /></strong></em></span></p><span style="color:#009900;"><em><strong><p align="center"></strong></em></span>Texto do nosso saudoso amigo e caminheiro Jorge de Sousa</p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5443194738775521890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 242px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5QKVGP0O0upZs6k2EaOy9kJ8DKKD0oZyLpkVoXLKhM7d1OL4ZjKe8KIs2xgTGbPNnSjqwEyyt2dPazdAI__CFbU2DvdPUr_CkavujjKA6VfEAJYavRSPQo-clpi_vjY5dZmM3/s320/Jorge+de+Sousa+in+memoriam.jpg" border="0" /> <p align="center">Ver In Memoriam em:<br /></p><p align="center"><a href="http://trepamontanhas.blogspot.com/">http://trepamontanhas.blogspot.com/</a></p><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-65092368683556713312007-05-24T18:34:00.001+00:002010-02-11T20:20:43.172+00:00Via Romana XVIII<div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="center">VIAS AUGUSTAS</div><div align="center"><br />VIA ROMANA XVIII<br /><br /><br />O Grupo Portuense de Montanhismo (GPM) organizou mais um percurso emblemático, desta vez por Terras de Bouro, através da Via Romana XVIII, também conhecida por Geira. O percurso foi dividido em duas partes, que tiveram lugar nos dias 8 e 9 de Julho de 2006 A concentração, no primeiro dia, teve lugar junto ao museu de Vilarinho das Furnas, Campo do Gerês, de onde partimos em autocarro gentilmente cedido pela Autarquia com destino a Portela de Santa Cruz, freguesia de Souto, local de inicio do percurso. Nesta primeira etapa, o objectivo era percorrer o trajecto entre a MILHA XIV e a MILHA XXVII. Convém esclarecer que a milha romana equivale a 1000 passos, o que corresponde a 1480/1580 metros. </div><div align="center"><br /></div><div align="center"><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5074885611187267858" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxrB5gX2IIWafhUcszza8TMOpwSUd7TvHK1fivqmvE5xg1zY7ArMtzX4bHCoJVVUcxp5GNRhrj6judlLAQkgF7VAhh-7Qmvv_z0tw9hcrxtcNj7ofD8MK5Ekeq4XsidGw2j4wf/s400/Mili%C3%A1rios+Milha+XIV.jpg" /><br />Miliários milha XIV</div><div align="center"><br /></div><div align="center"><br />A via XVIII, Via Nova ou Geira, é a via romana melhor preservada em Portugal e - caso único no mundo - conta com 250 miliários ao logo do seu percurso desde Bracara Augusta (Braga) até Asturica Augusta (Astorga/Espanha). É considerada desde Maio de 2003 Património Nacional e em 2006 poderá ser apresentada a candidatura portuguesa e espanhola para classificação da Geira Romana como Património da Humanidade às Comissões Nacionais da UNESCO de Portugal e Espanha (“Diário do Minho”, 14/04/2004).<br /><br /><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5074887664181635378" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqAdAAMKY9dFXOTdrr43WjRn7hVBP8g32w5-QUByUfYFD0CPy1Yg93kdQU8SG1OOleuqrVibTtKQO_F5zld9QrWwMEFRj-fsTWvH5iCT7s4MEuMgLOLjxTEZ3fbYAXhGLN_duJ/s400/Via+Romana+XVIII+350+5.jpg" /> <p align="center"><br />Após preparadas as mochilas e aquecidos os músculos das pernas, iniciámos a caminhada transportando o nosso imaginário a um tempo em que os meios de transporte e o ritmo de vida eram diferentes. Percorridas cerca de duas centenas de metros deparamos com a MILHA XIV, assinalada por alguns miliários, a qual foi descoberta em 1981 durante as obras de alargamento da estrada. Neste local foram tiradas as inevitáveis fotografias de grupo e desde logo nomeada a incansável companheira Beatriz como a tradutora das explicações do organizador, para o “grupo alemão “.<br /><br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5074891190349785426" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzc8HUPS-SbvnIjxe9yklP4PUmPisDNE9laP6PcETXayRdTKSEc-fXnPWQ73rukG1kUVnk_GQPUthAaXkuzjeU6xlmrtGU25Go1b0FmSkwdMCijYLjkciYzz595ulUmBbFJVIR/s400/Penedo+dos+Teixugos+350.jpg" /><br /><p align="center">Penedo dos Teixugos<br /><br />Mais à frente, já com a aldeia de Chorense à vista, e com uma paisagem deslumbrante a merecer uma calma contemplação, passamos pela MILHA XVI, num lugar chamado Penedo dos Teixugos, freguesia de S.João da Balança. O miliário que assinala esta milha é de Décio (Gaius Messius Quintus Trajanus Decius – 201-251), notando-se perfeitamente a inscrição no granito, e data de 251 (sec.III) . Ao lado do miliário, encontra-se um bloco de granito com marcas da feitura destes imponentes marcos, umas cavidades onde eram introduzidas cunhas de madeira, que eram regadas com água. Deste modo a madeira inchava e partia a pedra! </p><p align="center"></p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5074897671455435106" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTIskqa7HSVg2LyODoP6-QSL5Lm8bnfEFnQmOuuGAB45ziq2JpC177p7xlCryhPzqyOxv0lZlGxb7Rw-4mOIAgVH2VvqmsJYUAX9roGCnioibPJwNooczynpcumIjVPEtqyoeH/s400/Capela+de+S.Sebasti%C3%A3o+da+Geira+350.jpg" /></p><p></p><p align="center">Estes marcos assinalavam o número de milhas que o local dista da cidade de origem da via (no caso da Via Nova Bracara Augusta).Era também gravado em cada miliário o nome do imperador reinante, que mandou construir a estrada ou recuperá-la. Conforme foi referido pelo nosso historiador de serviço, a altura dos miliários permitia que as informações neles inscritas pudessem ser lidas a pé ou a cavalo sem necessidade de abrandar a marcha.<br />Chegados a S.Sebastião da Geira o grupo efectuou uma paragem para descansar e reconfortar o estômago, já que a boa disposição essa permanecia em alta. Neste local existe uma pequena capela erigida em 1687, dedicada a S.Sebastião.<br /><br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5074898156786739570" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqOHmTbhKNbpCMX2y7ZceO9vuKGGR7f5n4BR36KKbDC0lzPwsiTzTHeydQSUrOz7dtIY4osr4AEAGvXiYBQVA9sbbxk3z7OUEplJFNxsC-b5SDapA7iScPgfYiFxeMfeg3CMmq/s400/Milha+XVII+Rib.+de+Cabaninhas.jpg" /><br /><br /><p align="center">Miliários millha XVII</p><p align="center"><br />da, deixamos a sombra dos numerosos castanheiros que caracterizou as duas milhas anteriores e, pouco depois alcançámos a MILHA XVII, na freguesia de Chorense, num local denominado Ribeiro de Cabaninhas. A assinalar esta milha, um miliário de Décio, um de Caracala (Marcus Aurelius Antoninus – 186-217), e outro de Heliogábalo (Varivs Avitvs Bassianvs Marcvs Avrelivs Antoninvs –203-222, dada a difícil pronúncia do seu nome, ao ser declarado imperador usou o mesmo nome de Caracala, Marcus Aurelius Antoninus). Num dos marcos tivemos oportunidade de constatar que a base dos mesmos é quadrada com pequenos sulcos rasgados na pedra, para melhor aderência ao terreno onde são colocados.<br /><br /></p><br /><br /><p align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5074886083633670434" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVyESQC8QUC89ttpw9YPOPsw_y6ny2fyi0U_9J6I9cccu1UcvNpuTJCSWkyby161sWY7mgy4M2NIIddS54aiN9tz9JA7IWT_6zQxgTWXtNAmBChKbriJr2GesKnHNr8KiOjiXn/s400/Via+Romana+XVIII+350+1.jpg" /><br /><br />A partir deste local, a preciosa sombra dá lugar ao céu aberto, e o calor começou a tornar-se de certo modo nosso adversário. No entanto, o facto de nos encontrarmos a percorrer um traçado histórico que constitui um excepcional museu ao ar livre, um património de invulgar valor, dá-nos ânimo para suportar as adversidades e permite-nos deixar a imaginação fluir para um passado longínquo. </p><p><br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5074912377423456738" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnQXJsb8W7WU_3MGTL4hXjvbVseTZKrorVNYCGcSEU5ajYvuY1Xx-8Qhi0CpE4SL0yj6DcLQ9SHYJOuyPhUsgUZcV5_8t1xbYRYJGuGjoxVwp9fjQVTVaI4hrqEbWTujdA8OgF/s400/Milha+XX+Penedo+dos+Ladr%C3%B5es.jpg" /> <p align="center"><br />Milha XX<br /></p><p align="center"><br />O traçado da Via Nova foi cuidadosamente planeado por arquitectos, engenheiros e pelos gromatici, os topógrafos que, apesar dos utensílios rudimentares, já calculavam as distâncias e os declives com incrível exactidão. É impressionante notar, e nós tivemos o privilégio de o fazer, que a Via Nova foi construída de tal modo que, apesar de cruzar um espaço montanhoso com serras elevadas, os desníveis são pouco acentuados! </p><p align="center"><br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5074904899885394370" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisivl2XIKdMZmdYoGmAwZjYxawZV24FNR5x76hZTdKdl0bgvLS1ZR-ywim_QOUKvh11Mn_xmDrtXP6JSP7IUMfyV_5-_M4vPfE6IMcRxfbesP-4NbrkTIdnU4s217eLS9Zs_yL/s400/Via+Romana+XVIII+350+3.jpg" /> <p align="center"><br /><br /><br />Tal como nós agora, em pleno sec.XXI, também outrora estes caminhos foram percorridos por militares, mensageiros, funcionários e uma imensidade de caminhantes que, pelos mais variados motivos, percorriam as estradas, o Cursus Publicos, tão essencial ao eficaz governo do vasto Império Romano. Ao longo desta imensa rede viária, existiam as mansiones (locais de descanso, onde os viajantes podiam comer, dormir, tomar banho e abastecer-se para prosseguir a viagem), as mutationes (estações de muda, onde se podia trocar de cavalo).<br /><br /></p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5074900493248948626" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-igFnLsnS5rzLhGwFsh4sPQfldVXFSu4lFjKh0jFshffNIUqIuTzPnRkoGY8Nfb19R5Vwh5Vr0o40YFUBLn-_8G6KOjsqY0PiPtOAH1LA4_mzzp04kDrw3rGegSk5aTB-ClBG/s400/Mutatio+Milha+XXX+350.jpg" /><br /><br /><p align="center">Local da Mutatio na milha XXX<br /><br />Regressando ao presente alguns companheiros a acusarem os efeitos do sol tórrido e do cansaço, continuamos a percorrer milha após milha este traçado cheio de história, contemplando a majestosa paisagem do vale do Rio Homem.<br />Passada a MILHA XXIII, cerca das 16 horas, já o cansaço potenciado pelo calor da tarde forçou alguns companheiros a dar por finda a sua participação na caminhada. Nada que não tivesse sido previsto pela impecável organização: uma viatura de apoio fora deixada no local em que o percurso da Geira atravessava a estrada nacional, o que tornou possível o transporte dos menos resistentes até ao fim do percurso.<br />Os mais resistentes, entre os quais o “grupo alemão”, continuaram o percurso da Geira a caminho da MILHA XXIV. Tivemos que passar uma “quebrada” obrigando-nos a uma “montagem de segurança” para ultrapassar o desabamento da via o que provocou alguma adrenalina adicional.<br /><br /><br /></p><br /><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5074903942107687330" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9_dgWidD9-Kwl0hEfDdK9GtbkJi5VfWWjnemqm8wRDhjJj0NvDhETvLxO9m9uySoDxu3WFC6Oyoh8jQwFQS638PW4aj7FavBs6YU_dWTDJhKkSwBREwdZjEH0oWhwwltxkjvc/s400/Mili%C3%A1rio+milha+XXIV.jpg" /></p><p></p><br /><p align="center">Milha XXIV<br /><br />Chegados à milha XXIV deparamos com o miliário cuja inscrição refere o governador C. Calpetanus Rantius Quirinalis Valerius Festus, no ano 80 d.C. a propósito da construção e manutenção da VIA NOVA. Mais à frente, no lugar de Sá – Covide a milha XXV com um miliário invertido servindo de fuste a um cruzeiro. Atravessamos parte da aldeia por caminho alternativo reencontrando a via romana mais adiante já muito perto da MILHA XXVI na Geirinha.<br />O último desafio seria o de percorrer a distância até à MILHA XXVII, cujo miliário sinaliza o limite das freguesias de Covide e de S. João do Campo e que era o objectivo final da nossa marcha. . </p><p align="left"></p><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5074906317224602066" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIkUcTUkjS6YIf5-1h14Lu_g7n1GOK4Q3yo9aKKLKLKeChv0w6bCXW0a5GpXITwlARXJKiAFSj2oj1R2SGzuGQusFXBZxVazxfIzqgcMRZSkjywjHacsK61BBqUU0DdzTuZWwo/s400/Vista+Alb.V.Fur.Milha+XXIX.jpg" /><br /><div align="center"><br />Percorremos 13 milhas romanas (cerca de 22 Kms), todos os participantes ficaram impressionados com a beleza paisagística que se desfruta ao caminhar por esta via histórica, autêntico museu ao ar livre.<br /><br /><br />Texto: Manuel Augusto<br />Fotos: Jorge Ribeiro </div><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-52233397853958142272007-05-24T18:30:00.001+00:002010-02-11T20:21:39.892+00:00Retirada do Marechal Soult II<div align="center"><br /> Retirada do Marechal Soult - Parte II</div><div align="center"> </div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center">Da Ponte da Misarela até Paradela do Rio</div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="left"><br /><br /><br />Dando cumprimento ao seu calendário de actividades, o Grupo Portuense de Montanhismo - GPM levou a cabo mais uma etapa, denominada “ A retirada do Marechal Soult – Parte II “. Trata-se de um projecto constituído por quatro percursos, e que se visa dar a conhecer aos amantes da caminhada o trajecto que foi percorrido pelo II Corpo do Exército Francês no mês de Maio de 1809. </div><div align="left"></div><div align="left"><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070441480028028642" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxIBpuxn8sZo_um2MCt6zzVOQHIrlkR2WMweH0V4Eg91c21EffMkTDnv4ClxcYxo_T8G7Rgy1xWtyr39yNXylrEPNRodr3cr1DRy3K0GbIpiIxrO6XxuTtZ9EPz6uj_zHPSmp0/s400/Wellington+e+Francisco+350.jpg" /><br />Na terça-feira de 16 de Maio de 1809, depois de ter assistido aos combates na ponte da Misarela, Soult, atravessa-a e detém-se a observar a passagem das suas tropas. Apesar do dia estar certamente muito chuvoso, como aliás todo o mês de Maio daquele ano, nada o faz esmorecer na sua trágica retirada. Era homem experimentado e hábil manobrador, habituado a tudo. Talvez pensasse, enquanto observava a trágica travessia, na forma como iria enfrentar o resto do caminho até Paradela do Rio. A sorte bafejou-o, pois a sua entrada no Baixo Barroso vai coincidir com o abrandamento da perseguição de portugueses e ingleses.<br /><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070441969654300402" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgczahwHhwKdJe_-RUiwfdKlx1seLSI_ec_uFVGym4KPyyiNFGWHJb8equsg_FAZDKF2FgN2qqByk0qA8QlEetsxagI2aLLerxA42rprIVyI3RZctT8mZik834dM9TlC3kTH2CP/s400/Soldados+Fra.+02350.jpg" /><br />Porém, a passagem naquela ponte, traduziu-se em pesadas baixas para as suas tropas, conforme os relatos da época, embora sejam parcos relativamente aos acontecimentos, durante o percurso, entre a ponte e aquela aldeia barrosã.<br /><br /><br /><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070441016171560658" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWwnXqSWp1HMhItsCzou1ZigpYlIRwYJw8oVGlxQJzNmewW9MpXWCS7u8l6pnTbpxMxa5z5zBYqewBvIisk09Vu062H3IQ8ds5WJ2Ylfo1PaxVPrW5Gw3B7jwQihbQvh6oQ_l0/s400/Ponte+da+Misarela+A2350.jpg" /><br />A marcha que vai agora efectuar, apesar da esforçada subida nos lugares de Ferral, será feito a meia encosta, na estrada velha que conduzia até Montalegre, mas numa zona muito pobre, pouco povoada, onde o sustento diário, era obtido na luta sem tréguas contra a pobreza do solo e aspereza do clima. O povo, à passagem dos franceses, abandonou as suas casas de colmo, vestiu crossas e capuchas, calçou chancas de lavoura e fugiu para paragens mais altas da serra. </p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070443777835532034" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdxnyLDdJYMXcYIEQWyLQrktxf9_cahIan1vpIkqV0MiqTdJaJH8MUXlTHW9WujL21jYL7x5Q9JGz_thJYMolVSL287kOGuMuBSR7Ay7bbkqZw8Oclt3_xJlevIZs0OYgfz1xE/s400/Soldados+Fra.+01350.jpg" /> </p>O cenário, porém, é belíssimo, com o rio Cávado bravio e rabugento de tanto lutar com o seu leito rochoso, separando as duas serras que o aprisionaram para sempre. Só a pena de Miguel Torga, seria capaz de nos descrever, este quadro natural de rara beleza. Ficará a dúvida para sempre, se os franceses tiveram tempo para o observar, na ânsia de fugir. Esfomeados, rotos, cansados de tanto andar e frequentemente fustigados pelas milícias, tudo servia para matar a fome.<br /><br /><br /><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070444117137948434" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2T7c_I1kyUifsqVhU0frnRX8iVSyo576_Ae4eRxOJVQGhw0N-cseOzSptrOkiSHQ-rmVjFGT1aqCYkAYxxT6WQNKPsyvj4rKg7wVZcfsgbTD2lrJ95lFNJCxFq3EOfTJ13r5A/s400/RSII+01350.jpg" /><br />Pipo de morangueiro que ficasse esquecido, rasa de milho mal escondida no canastro, ou animal transviado, levava sumiço, mais rápido, que o um copo de aguardente na boca de cristão, com dor de dentes.<br />Depois deste enquadramento, que julgamos necessário, verificadas mochilas e demais armamento, partimos para o nosso destino. A expectativa era grande, pois além das “praças velhas”, havia “prontos” e muitos recrutas, ávidos de absorver todos os detalhes do percurso.</p><p></p><p></p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070444576699449122" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFeBc68enhfaaPDFVmhD3iFChDYVdNdq3WhvM9yTNkAsuodkSl7ipCbe9Vw7htCwCaoefbofhcak2ndQCr13xYVz9dAqtbShw_mOj_WRr1piCItwgDDmKTyRIH9gXr-6bfpm3I/s400/RSII+04350.jpg" /><br /><br />Partimos do miradouro sobranceiro à ponte da Misarela, e logo de seguida, enfrentamos uma longa subida que passa pelo interior dos casais de Vila Nova até à Chã das Quartas. Muitas das casas por onde passamos, cuja cobertura é bom lembrar, seria em colmo, foram rebuscadas na ânsia de encontrar comida e posteriormente queimadas. Passado este lugar da freguesia de Ferral, o caminho começa a abrir-se, deixando ver os corutos mais ásperos do Gerês, adivinhando-se ao longe um Cávado mais selvagem e menos caudaloso. Como seria naquela época, esta paisagem sem as barragens? Aparece então o caminho velho, onde a antiga calçada disputa terreno, palmo a palmo com a urze e o mato rasteiro. Para comprovar, a sua proveta idade, observa-se aqui e ali, os sulcos provocados, pela passagem dos carros. </p><p><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070445710570815282" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_1uFiK2dQZMBKNebZfAWnXwLnKiHki3XmEQQaaI8x2VlDc2x591KGlcwMo_5NvtgJ7DCus09zyRIYklqisX4TNT5rsanLiZga4e27W8H9_yq6HOBIE6tw2L1oUmN6_j70VFXF/s400/RSII+05350.jpg" /><br />Na encosta da Cabreira, alternam os prados de lima, as courelas de cultivo com grandes zonas de terreno mais pobre, onde predomina a urze e o mato, sulcados por pequenos ribeirinhos que correm lestos pelas corgas. Seguindo sempre a meia encosta, observa-se o que resta de um curioso fenómeno geológico, em que a derrocada de parte da montanha atingiu algumas casas de Covelo do Gerês, e também o próprio caminho.<br /></p><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070445951088983874" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcOsXdiUcUOTrCPfQ2VSVMRe8QHDMSsCVyZ7nS-_-CEMwNDCiWyX58oeDAPT_CcCt_m60lnwTwZwDtV0B9jn5ngY85LMSPZCjKaQ3VmdNNEi-RQjtKZEw3rszwPD0Mua-xt2pz/s400/RSII+06350.jpg" /><br />Após o Outeiro Redondo, a paisagem começa a mostrar o verdadeiro Barroso, cenário que continuará a mudar até S. Bento da Sexta Freita, onde se ergue um rústico e cuidado santuário, dedicado a S. Bento da Porta Aberta. Foi neste lugar de Covelo do Gerês, onde chegamos com parte do grupo a pedir descanso, que a ordem parar para almoçar, foi bem recebida.<br /><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070446204492054354" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMiHrN11F1DK7zaLuSnNGb2L8rNyshCyU6hyU_yFXYa0jjUZpJBT9RYKv62I0FxZdihAt4SkJK16I5z72-gw_rguyRl4PTkxfaPsTpWpOcKKerwRAhHFmaLORHaAV7g6xAmlGt/s400/RSII+07350.jpg" /><br /><br />Voltamos ao caminho, seguindo na direcção de Ponteira, contornando por poente o Alto do Monteselo, onde fomos despertados pela irreverente e geométrica magia de alguns cabeços, que a natureza moldou com o escoar do tempo, transformando a penedia, em verdadeiros “ legos graníticos “.<br /><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070449868099157906" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM2jlbf-1_6tdsklstgHVPcDR2-BSdQNIMExItfjFqf0-X8qZfSX_O1UskW-BUBP7ipXLodDzTpbtKnduiUPrUvLfDyiqe_xz_WvlX7tT5SV93pBPQfymWWEth2TwVuobfN7PX/s400/Ponteira+350.jpg" /><br />Inicia-se então, a desejada descida para Paradela do Rio, passando à ilharga do Coruco da Roca e de súbito, aí está, à nossa frente, a beleza selvagem do Gerês, bem como o lago imenso da barragem de Paradela. As paragens são frequentes, para identificar os seus corutos mais elevados.<br /><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070450812991963042" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDKPp6suttZ8REyxu9ypjKDBW1swd3thBzlvZRmTVZW25CvAE62UWFJiirebFGBY2TMde7Vayf6zQnkTu2JYqkcUp4Iciu1nqo6dgpW8QmiXciablt_fJB4VqAMtuIYTMqpM3y/s400/Coruto+de+Ponteira350.jpg" /><br />Perguntas e respostas, que desfilam um sem número de recordações, a quem já os visitou no seu silêncio agreste, e uma ânsia de lá chegar, dos mais novatos nestas andanças. Mais umas passadas e vislumbramos Pitões com os Cotos a defenderem-na, os seus lameiros, hortas e nabais, criando um presépio natural, que potencia uma futura visita...<br /><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070447037715709810" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4q1DTz0UD0mIwcP0Dkcc5IknYcPnJxYS7TgY3gKJfNc96_tOw3w8nX3t1MYnT7t-MtY5oLJSqJpUGn8l2sNq3O86NidgBatzY4-6vpYtDEZz1xfwZix9fnzFO_muRFPKkaWBO/s400/RSII+09350.jpg" /><br />Paradela já está à vista, mas o caminho ainda tem algumas emoções, até encontrar o pequeno pontilhão por onde Soult passou, rodeando o Alto do Crasto. Os últimos passos, são para visitar a casa onde o marechal certamente terá pernoitado de 16 para 17 de Maio 1809.- A casa do Loureiro com o seu brasão e o ano gravado no portal de entrada que deve ser de 1795 (facto atestado por inscrição no interior da casa em números romanos DCCLXXXXV )<br /><br /><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5070447355543289730" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMRDaGZKTi463R018_3aGUxzW3mPcTLOU_UgePq8QlZqKGxRK6helD7kSIhbScaIpRBKiMy4YKbSaDQrpi4cGyMeK3K4N-mRuGgDwB5iO8nVyAypnziBcpuii9NLFFzj3dmvc_/s400/Bras%C3%A3o+dos+Loureiros+-+Insc.N%C2%AA+Romana450.jpg" /><br /><br />Finda a caminhada, interrogo-me. Por onde terá escapado o Duque da Dalmácia, a partir de Paradela? Que caminho tomou para chegar à vizinha Galiza? Teria continuado para Este na direcção de Fiães do Rio? É com grande expectativa que aguardo os próximos percursos, para ver se as minhas dúvidas ficam esclarecidas.<br />Cumprida a missão, ainda houve tempo, para confraternizar, e dar nota máxima ao GPM, que estudou este delicioso percurso. Fazem-se as últimas despedidas, e lança-se um derradeiro olhar para este quadro natural de rara beleza, onde ao longe, desponta a capelinha de S. João da Fraga.<br /><br />Um agradecimento final, aos presidentes das juntas de freguesia de Ferral e Paradela, que foram inexcedíveis na sua colaboração, e que possibilitaram a aventura, de reviver esta marcha, quase dois séculos depois.<br /><br /><br />Texto: Fernando Fontinha<br />Fotos: Jorge Ribeiro<br />Bibliografia: Invasão do Norte – Carlos de Azeredo<div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-59681151426311294252007-05-23T12:13:00.001+00:002010-02-11T20:22:25.902+00:00Retirada do Marechal Soult I<div align="center">Percurso Histórico - Parte I</div><div align="center"></div><div align="center">27 de Maio de 2006</div><div align="center"></div><div align="center">De Salamonde até à ponte da Misarela<br /><br /><br /></div><div align="left">Em breve, comemoraremos dois séculos, após a segunda invasão do nosso país, pelas tropas de Soult. De trágicas recordações para a nação portuguesa, em especial para os povos do norte, onde o saque e a rapina, se associaram à brutalidade de Loison, - “o maneta”. </div><div align="left"><br /></div><div align="left"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067786417144987042" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoj4LvqlGyFvREEl4D6m-v_k2Pb3l-89saUkbqKNrTKSJEwovBxpuAHGIf8Urb417Yfnfjv8MHPC1dFC7CpFwL7iUShHUr63f7p-97lIGyAqW_giUvQc5PGGnyBfKCRiUCHluH/s400/Soult+e+Loison+350+dif.jpg" /><br />Prisioneiro que chegasse com vida à sua presença, já sabia a sorte que o esperava. O povo não o esqueceu, e é da barbárie deste francês, que resulta a expressão tão comum no nosso país – “ Vê lá se queres ir para o maneta”. A morte levou-o aos 45 anos de idade, sem ter tirado partido de duas décadas de saques e pilhagens, a que se dedicou, servindo o império.</div><p align="left"><br /></p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067734400796065170" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4b9upgEaMuiglVccUCohnejhUvLoytKbIYQ4mrJgOib7fuQhmLqjwA_AW1smaokGiuqT41wZE-R-JQPblvhJBSKiIBKaJsLf0ZAtLuXk9NKrrwOs1L1QqpR9tOmxIATzZtn3A/s400/Batalha+de+Salamonde+350.jpg" /><br />Como itinerário a percorrer, tínhamos o caminho histórico, que outrora constituiu a antiga estrada para Montalegre, utilizado pelo II corpo do exército napoleónico, exausto, roto e faminto, na sua retirada, a partir da madrugada de 15 de Maio de 1809.<br />Muitos cabos de guerra, jamais pensariam fazer passar por ali um exército, como refere o general Carlos Azeredo, no seu livro – A Invasão do Norte. Talvez fosse até, desconhecido, por alguns dos seus perseguidores.<br />Após uma pequena cerimónia na Junta de freguesia de Salamonde, onde os caminheiros do Grupo Portuense de Montanhismo e os do INATEL, retribuiram ao presidente e restante equipa, a forma amável e o carinho, como sempre tem sido recebidos, fizemos uma breve visita ao que resta do traçado da via Romana XVII, no interior da aldeia. </p><p><br /></p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067822963021708722" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7wnXMy2qcwq-oueKcTe2rR8QgThD6_vNtA2C-lWgFdsRrED7qKcHc9u4-phgeJep3btLLzodGoOPK-BbzDNTh1-7bk2qxUCGoDj6e6Cc6t7HxJPO5zeSbNbZJTHPjTWBT18g2/s400/Igreja+de+Salamonde+1809-2006+350.jpg" /><br />Fomos então até à igreja, onde se fez um enquadramento histórico da marcha. Local, onde Soult instalou o seu estado maior e os restantes efectivos pelas casas vizinhas, que mais tarde incendiou. No cruzamento das Almas, utilizamos o mesmo caminho que as tropas do exército napoleónico tomaram 197 anos antes, seguindo por uma íngreme vereda até à corga do Saltadouro. </p><p><br /></p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067823289439223234" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5W-dsesxsrKMQPMyPhv-U0QkEDoJpK3olyIylrRq-kTRmDo1mhIpSI8sRW_9QPeaT0Jry_DeqnGEZAGPPFUKFDysoHqnFgbIrPx4qLMtk80LNC5NtUAvRc6LFebWmYF6yEjNb/s400/Caminheiros+Soult+1+350.jpg" /><br />Apesar do excessivo calor, a beleza da paisagem, ia atenuando o esforço dispendido, e nos miradouros do caminho, as máquinas fotográficas, entraram em acção, obrigando à recontagem do grupo, para evitar percalços com os atrasados. Na verdade, a paisagem, exigia estas paragens, e merecia ser contemplada. </p><p><br /></p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067824028173598162" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXjRrxJEE77jtqjKiVQN4V0evyiuThqAZBMXeOGNUaqko7GvHasMHb3oL_PjyZaxsKEDW1ygJ8Cxtuw7OZaeNvVAVBC0H6jyR0eVEMJfN-yGCz19iOkhrC9Yg5JV8OHcRdhlWa/s400/Panor%C3%A2mica+do+Saltadouro+350.jpg" /><br />Foi rápido chegar até este afluente do Cávado, que percorre uma corga abruta onde o rio se movimenta em pequenas cascatas. A ponte medieval, com o mesmo nome, que o major Dulong e um grupo de 100 homens, tomaram pela calada da noite, dominando as sentinelas, jaz sob as águas da albufeira de Salamonde. Foi na nova ponte, construída pela EDP, que o Jorge Ribeiro, a quem se deve o estudo deste histórico caminho, contou ao grupo, como se deu a tomada, da antiga obra de arte. </p><p><br /></p><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067824754023071202" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3tasboG5uNih0OBdGJi0HIYuAw5guIIZonqoB4mgRg4L6rEU2oA4YLwkqR-R-5zdoECSG4gWQ_jWandgcLxmCfzTEq7qvIGrlH88DlQrDfs523-C4yAQ7RzKS-HMW7xqsd1M9/s400/Ponte+do+Saltadouro+350.jpg" /><br />Aproveitamos para almoçar, e partimos em direcção à ponte da Misarela, mais conhecida pela ponte do Diabo. Do Saltadouro até ao lugar de Frades, o caminho tem poucas sombras e como não há fontes, quem não poupou, sofreu até ao reabastecimento. </p><p><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067825046080847346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKAmmw4FIIPj3k3JWQpKCEof_BxhFvSOpHwjcxsCUWBh1k_h4Ro5EYdOlSK3UmAKioLdRE2UGr2508KtwUTXIVkHodDUZrZzDfN6q3HV7eQQcNWi8w1M-2KgHSP9SzpbpGVnKe/s400/Caminheiros+Soult+2+350.jpg" /><br />Naquele lugar, enchemos os cantis, conversamos com o senhor Manuel, nosso velho conhecido, e seguimos para a Misarela, marco de pedra, da resistência dos povos desta zona, ao invasor francês.<br />Paragem prolongada, para ouvir de novo falar da luta entre os portugueses entricheirados na margem direita do Rabagão, e as tropas do Loison e Heudelet, onde se destaca de novo o major Dulong, que acabou por ser recompensado pelos portugueses, com um tiro na cabeça….”esteve quase a ir para o maneta” </p><p><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; DISPLAY: block; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5067825879304502802" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMbaFZCp07VscrcskYb67rvRPoWs90abwLPvQ_1CqjcLJ3LLroroi1iX3GmTeRDrxjRC5dHViKO5AIcjMXmt7gzRlAbaehvZMXjBdU3svavxzBqujb-X5-1WtZR7jBqlJ6OtkM/s400/Ponte+da+Misarela+350.jpg" /><br />Não arredamos pé, sem se ouvir falar da lenda da ponte e dos baptismos pré-natais. Por fim, subimos a calçada onde muitos Gervázios e Senhorinhas, a fizeram pela primeira vez, assente na crença de que as águas do Rabagão, antes de se fundirem com as do Cávado, têm a virtude de dar vida, aos que ali passam, no ventre de suas mães. </p><br /><br />Texto:Fernando Fontinha<br />Fotos: Jorge Ribeiro<div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-14289428723889345042007-05-20T20:06:00.000+00:002007-05-21T10:16:57.274+00:00Percurso em Bracara Augusta<div align="center">Bracara Augusta - Viagem pela História</div><br /><br /><div align="center">13 de Maio de 2006</div><div align="center"></div><br /><div align="left">Em boa hora o Grupo Portuense de Montanhismo, incluiu este tema no seu calendário para 2006. A cidade de Braga, carrega história ao longo da sua existência, e a sua localização, numa zona de transição entre montanhas e vales, permitiu ao pequeno e acanhado burgo medieval, que se desenvolveu em torno da Sé, manter parte da traça romana, o suficiente para nos recordar a história velha da cidade.<br /><br /></div><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066773990274104578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV3ABBLt3fQYYUyC2BYmInML_XuZu05yojicBtmVGRzH35xwZfWlkwZj-8J8SyD577dNGoxoJ-JrutTo1LDEx54IWYHlebdgmOx8-r9RBb4bpQG6LP6sv1q-jlQXo8RZK8WkGu/s400/PBA+01.380.jpg" border="0" /> Juntou-se o interesse cultural, a monumentalidade, o sentido lúdico, e o espírito de convivência, que fazem da marcha um desporto adequado a todas as idades, com uma temática demasiado sugestiva, para quem gosta de caminhar pela história.<br />Não se prevendo mau tempo, único argumento válido para um caminheiro ficar em casa, a resposta a este convite foi significativa, constituindo-se um grupo alegre e comunicativo, liderados pelo comandante Ribeiro, que se revelou um exímio conhecedor.<br />O itinerário, em circuito fechado, percorreu a Bracara Augusta, passou pelo burgo medieval, ligou as vias romanas XVIII e XVII, atravessou o barroco, viajou pela cidade actual e terminou com um animado convívio.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066775493512658194" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi95QDHhbX-u9eC94lnpYf4g8qcioxivPxSAFqtYc_yn4iJsOMYWbPKrEonR9Uii8_L3cJHOZ8SPpHb478VQcWTWwV4-ar9F6BN78A0v39jlaOHQJlOEIA7tQu4X8dZ-VnLOeXf/s400/PBA+002.330.jpg" border="0" /> Cumpridas as formalidades habituais, o grupo embrenha-se na cidade romana e sobe até ao Alto da Cividade. Observa com curiosidade o que resta de um grande edifício público com balneário, e que se manteve em funções entre os séculos I e V. No local, conservam-se diversos miliários, que pertenceram às vias romanas, que irradiavam da cidade. Continuando a senda, o destino é a Insula do Alto das Carvalheiras. Segue-se o local do forum, onde se cruzam os apressados bracarenses, com o grupo, que em ritmo de passeio, se preocupa em absorver a história local. Num pulo, atravessamos o cruzamento das ruas que ligavam ao fórum para entrarmos na cidade medieval. </p><p><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066776404045724978" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6mQ6WNsMSPqSwyWK0HS6F3qI3JBah_5lpqlUABpOZHePHUawJuPvngXwoWNPOuy9oKhbBu3Gh3nAh2q1ToD4x-fJoZs77lxyOeG-WmE1xUQbLz9PXoV79pRiRAZ89USGHx0rQ/s400/PBA+03.330.jpg" border="0" /><br />A porta de Santiago mesmo junto à igreja, é o próximo local a visitar, onde os limites da cidade romana coincidem com a medieval, e em cujo largo pavimentado, se sinalizam as fundações de uma Insula romana. Segue-se a Sé, ex-libris e paradigma da história da cidade, atravessando os tempos, desde a sua sagração em 1093, mistura de todos os estilos, desde o românico ao gótico e deste ao barroco. Avançamos para o largo do Paço com os seus quatro edifícios e chafariz, e caminhando pela rua do Souto, vamos até uma Domus nas Frigideiras do Cantinho . Aqui, localiza-se um magnífico e moderno café, construído sobre uma edificação romana, que foi preservada, fazendo parte do piso daquele estabelecimento. Faz-se uma pausa, para homenagear o proprietário, pelo cuidado e interesse posto na preservação do local, e acrescentamos nós, para agradecer a amabilidade e paciência com que recebeu o grupo.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066954679548247410" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_ceEL8Uz6_Q1efgDPBg-d3XwcWHmQfnuJnDTYvwRvh98o1h1-z59JnuDVftqCI-AE4SJ4bcszoIDOEGffTipWlubc9mmUBF8p9J9m0ONYhdXQzMweX-69cENe-Xg2G2zynQfB/s400/PBA+04.330.jpg" border="0" /><br />Partimos então, à descoberta da rica moradia quinhentista dos Coimbras, do barroco maneirista da igreja de Stª. Cruz, e lentamente abandonamos a cidade, entrando no traçado da via XVIII, hoje substituído pela malha urbana. Sem nos apercebermos, caminhamos silenciosamente desde a rua dos Chãos, passamos junto à igreja de S. Vicente e ao cemitério actual, onde se localizava a milha I, interiorizando quem sabe, uma singela homenagem aos construtores da Bracara Augusta. Continuamos até à portela, onde está a capela das Sete Fontes. Progredindo um pouco mais, aparece a robusta calçada romana, símbolo da resistência ao avanço urbanístico, que termina perto de Adaúfe. Como estamos sensivelmente a meio do percurso e a fome aperta, foi dado ordem para almoçar, aliás, muito bem recebida, e de imediato, aproveitada para reconforto do estômago. O parque, junto à igreja recomenda-se, pois tem sombra, água e uma bela vista para o vale do Cávado e serra da Abadia.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066777572276829522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTudxslaN3oGUu7DJqlphy5-w4m0XdhIR6strUoEEXtEjK729RhGWS5BVuHnOw4n7ZuaLYyyJvZjXbly-yjLWRjLlUSuwTtDnDbSV9oclLfoVDZ-UamKg-bdRx3MwlD9nrB5Zn/s400/PBA+06.330.jpg" border="0" /><br />O regresso faz-se rodeando o cabeço do Pedroso, subindo gradualmente pelos caminhos rurais até Gualtar. Daqui, explorando trilhos e caminhos, fomos observar as – Sete Fontes - extraordinária obra de engenharia hidráulica do séc. XVIII, que abasteceu a cidade de Braga com água de excelente qualidade até ao início do séc. XX. Muito têm de agradecer os bracarenses a D. José de Bragança.<br />A partir da primeira mina, de arquitectura singular, com base no granito da região, o grupo alonga-se, caminhando umas vezes entre campos de cultivo e vinha de enforcada, e outras por caminho rural e pequenos trilhos, que correm sob a copa das carvalheiras. Depois de avaliados todos os detalhes e discutidas algumas técnicas de construção, louvam-se os antigos pela herança legada.<br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066775944484224290" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpA6RLJQC49EH-DN665VfDVhxlsBa0lWVEuedoIhK3y6o5qaiZA0LBDCWVg6PjLpJMlpNlG0DnrGlqm1bDLYYwcK3y8Rp5QAVBNdaP9DyFdwDKZCgN6efogTfTJWYnwcODvZVa/s400/PBA+0.330.jpg" border="0" /><br />Para o regresso, utiliza-se o traçado da Via Prima – que ligava Bracara Augusta a Asturica Augusta por Chaves, recordada em pequenas colunas de bronze, e fomos visitar a Fonte do Idolo, único santuário rupestre da época romana. O percurso está quase no fim, o cansaço começa a dar os primeiros sinais, pelo que nos apressamos em seguir directos para as Frigideiras do Cantinho a casa mais antiga de Braga fundada em 1796 onde, num saudável convívio, e entre dois dedos de conversa, fomos apreciando as famosas frigideiras e ficando a conhecer saborosos detalhes da próxima marcha.<br /><br /><br />Texto: Fernando Fontinha<br />Fotos: Jorge Ribeiro </p><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-75951043748703146602007-05-20T18:34:00.000+00:002007-05-21T00:31:09.151+00:00Rota Senhora do Crasto<div align="center">Rota Senhora do Crasto </div><div align="center"></div><div align="center">8 de Abril de 2006</div><div align="center"></div><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;"></span></strong></div><div align="justify"><br /><br />Partimos do lugar da Passagem, na bacia do rio Lima e percorremos diversas freguesias como; Moreira, Sta. Maria e Sta. Leocádia, do antigo concelho de Geraz do Lima, actualmente do concelho de Viana do Castelo. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066733342703615202" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMhhkmnVczNmQYXZqZuDeFfN0FbRgSZG_8jkXfgGqF0cz5xpxMCCh5nhCKW2gh9HLgiapZtR5DyxTJQTyfhff8amtW22yXnorTyLO_z0Mun_Cus-uyCB5x59ezBg-j9R-kGBHh/s400/RSC+01.330.jpg" border="0" /> O Monte Crasto, assim designado pelo facto de lá ter existido um castro, foi o nosso objectivo. Está situado na freguesia de Deocriste onde foi construído um santuário em honra de N. Senhora, num local que é um dos mais belos miradouros do Alto-Minho e donde se avistava a foz do rio Lima emoldurada numa paisagem deslumbrante.<br /><br /><div align="justify"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066733600401652978" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzN2jbrevwgL7R07BxzQfG4tEpIk4JTQExY17gW_c55SVk3fcizsY2q6T_u6bH6cYjNNmWCrVyY5BsIv2n0VaTyZN5JhwJgdtu104oHAlAkJOo0H0U8i5vlAlWP4khTKwZqp4o/s400/RSC+02.330.jpg" border="0" /> Deste magnífico percurso fizeram parte caminhos tradicionais e históricos dos quais dois antigos caminhos de Santiago que convergiam no lugar da Passagem, nosso ponto de encontro para esta caminhada.<div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-68207876577050439862007-05-20T16:10:00.000+00:002007-05-20T17:35:18.215+00:00Caminhos do Romântico<div align="center"><br />CAMINHOS DO ROMÂNTICO</div><div align="center">11 de Fevereiro de 2006</div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><p><br />Às 9 horas, já os companheiros se aglomeravam no ponto de encontro junto ao Museu do Carro Eléctrico. Era a realização do primeiro percurso do calendário anual de 2006 do Grupo Portuense de Montanhismo e o dia estava convidativo a caminhar. </p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066688047978511522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3PkvLJCgEsfrT3zJxoPHseAwnhNEuEGup_FFSm7JlWMwTj9BCTl-2IH4Rd7uE4Qn-Uns0Pnoa5hdJnSIGOhXgn6Ib4btYAIVI5qbd0eadbkbDSRXcSzNIuUZgibY8B29_Wewz/s400/CR+01.328.jpg" border="0" /></p><p>Iniciamos a marcha passando pelo edifício do Frigorífico do Peixe, projectado em 1930, que era também conhecido pela Bolsa do Peixe.Do largo de Massarelos com a sua fonte do sec. XIX, fomos pelas Escadas do Adro até à Igreja do Corpo Santo onde contemplamos, na frontaria, a imagem do seu padroeiro S. Telmo. Depois, na Rua de Cristelo, um cruzeiro com a imagem de Cristo pintada, popularizado com o nome de Senhor do Cristelo.Caminhando pela rua de Entre Quintas, vimos pequenos aquedutos de aproveitamento de água para casas e terrenos e no cimo da rua, sentiamos a beleza e o romantismo da paisagem que nos rodeava, tendo por horizonte o céu azul, a Ponte da Arrábida e o nosso lindo rio Douro. </p><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066689113130400946" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzuC_91HoOf-Ok_bjGaXcJXA5uUDZqpNWQRIHtcVxuE4nNcQ97TMq5eYyFt5MBNHJfY4Y8O-cCwi1YPFcPpuA9sd4irtT11mvk82R26piPzThZVlAxmJpCgDtUGTg9y-0k1IJU/s400/CR+02.330.jpg" border="0" /><br />Subimos até à Casa Tait na qual tivemos oportunidade de acesso aos seus jardins e aos exemplares raros que lá existem, nomeadamente, o majestoso “Liriodendrum Tulipifera”, árvore classificada.<br />Entramos nos jardins do Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, já nos terrenos do Palácio de Cristal, subindo e descendo ladeiras e escadas. Do miradouro da Torre, deslumbramo-nos com a paisagem de Nascente sobre o centro histórico do Porto e de V. N. de Gaia. Gostamos de ver o Labirinto dos Sentimentos, o belo Chafariz da Quinta da Mitra, o Roseiral e, já nos jardins da entrada do Palácio, recordamos o saudoso edifício, o verdadeiro Palácio de Cristal, no local onde se situa hoje o Pavilhão Rosa Mota.<br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066690753807908034" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjt1M-KfRl8VPQlIbb6iqPl-wSDH0HKwj6JF3CrO5-1zE1dLXwZtbnP7yqWnrFBeByOjyJACJMusRDJjPCYSGsqcotKFDTi20vpew2UOjeQtszle7k6Y2tKIrncK8vUUl_dRYU/s400/CR+03.330.jpg" border="0" /> Após o almoço, os participantes posaram para a tradicional fotografia de grupo.O recomeço do percurso foi de novo pela grandiosa avenida das Tílias e pelas vistas que do sitio da Torre da Marca se vislumbravam sobre a foz do rio Douro.<br />Após vermos a Capela de Carlos Alberto, percorremos o bosque onde se conservam espécies arbóreas raras e se veem grutas artificiais. Descendo por velhas calçadas graníticas até ao Campo de Rou, chegamos a uma capelinha com o Senhor de Matosinhos pintado.<br />Num prédio em ruínas via-se um painel de azulejo com uma linda imagem de S. João.<br />Encantados e bem dispostos, continuamos pela rua dos Moinhos e nem nos parecia estarmos em plena cidade do Porto.Passamos pelas ruínas das Azenhas da ribeira de Vilar e pela Rua da Pena, onde há ainda bonitas quintas de estilo inglês e as mimosas já estão florindo.<br /></p><p></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066691191894572242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRqXYA3epU8ZocU6TizlbTs2nNoDjo5YZdQbtwWTt01OPphdjrJ_D9zyGXQHbrZ5OUiUQ6L8LJ58ZT3DyouoENKRYPbfKafyMrPDiHY6JGF2hjp59GxbzNjEwI1Ap8pYDNK78D/s400/CR+04.330.jpg" border="0" /> A arquitectura moderna e a antiga não chocam com a envolvência da paisagem.Ficamos durante algum tempo parados, a contemplar e a falar dos caminhos percorridos, terminando o percurso na marginal.Sentíamos a nostalgia da alegria partilhada num dia de convívio bem passado. <p><br />Texto: Teresa Marques<br />Fotos: Jorge Ribeiro </p><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-47270968835962140572007-05-10T13:38:00.000+00:002007-07-23T20:34:55.368+00:00Portela do Homem - Pitões das Júnias<div><div><div><div><div align="center"><strong>MARCHA DE TRAVESSIA</strong></div><div><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="FONT-WEIGHT: bold">PORTELA DO HOMEM – PITÕES DAS JÚNIAS</span><br /></div><div><br /></div><div> </div><div><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="FONT-WEIGHT: bold">2 de Julho de 2005</span> </div><div><br /></div><p><br />O GPM, iniciou a sua actividade com uma marcha de travessia entre a Portela do Homem e Pitões das Júnias.<br />Partindo do posto fronteiriço da Portela do Homem, local onde se situam os miliários da milha XXXIV da Via XVIII do Itinerário de Antonino, a última milha romana em território português, era uma via militar entre Astorga e Braga (Bracara Augusta), fomos pela estrada asfaltada passando pelo Curral de S. Miguel, atravessamos a ponte em direcção ao caminho das minas dos Carris. </p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5062938030173953426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgHeqJXTMsUK-goYaYfUIdVa-w52SChXOGbeSF6_nce9OmCFfoQdY7KqvW0AODHgAtYiOz1ER1o4dEzG1PgGecHNgs7L_ZWecHErwlUpdHhGpIEEIyve4UTOqFLb0iTLCHelvm/s320/Mili%C3%A1rios+.jpg" border="0" /><br /><br />Depois de iniciada a subida, fomos desfrutando de uma paisagem deslumbrante, caracterizada pelo Rio Homem, cercado por grandes montanhas e um céu de côr azul muito intenso. </div><div><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090491808030627602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-sHjsF58mJcaOkpgtzb352v_ogbuXmvN3gLS8n9NyiWCPl1boe0CqN8u4UWHKTRkUT1p1N3xRmLTcooW-pa72JS92zsX2_2xArTuPd1MfdOLYaHDK44w-fVdtApiLCZisLsGa/s400/Ribeira+do+Cagarou%C3%A7o.jpg" border="0" /><br /><br /><p>Sucessivamente, passamos por locais como a Fonte da Abelheirinha, ponto de água fresca para os caminheiros, Água da Pala, Ribeira do Cagarouço, “Varanda do Z”, donde se desfruta uma paisagem fabulosa sobre o Vale e, como fundo, a conhecida Serra Amarela.</p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5062940031628713378" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxeQTfllkD7NbkRu2L_eHSA6bbGu7YybgmXbuIdfQ7uRjw0vvrPVYaIqj_3QS0_jkb3QluktLvdBZp2KD2mg5obQ5GdhH1VVmSGt5ng-fMakeg4JqMb7IBXYB1rCeb2qQ6WUjZ/s320/Vale+do+Homem+.jpg" border="0" /> Contornando pela ponte da Ribeira do Madorno e pelo Cabeço do Madorno, “esmagados “ pelas falésias que nos circundavam, continuamos a subida durante cerca de mais 1 km., até alcançarmos a considerada nascente do Rio Homem, junto à Ponte das Abrotegas.<br /><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090485850910987954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrSvM5fqyVUxXE3MdoE02gAYaQy7NYoRtV-Jme3SQIBqVgig7LNdbmtlcvELhAXdqeaNQZGDLgBc0tQ5UVQT_SiK-gbQzIGGHYq9xK8ouJkljA3HdrLuNAPOCz-Aw3VpXEcsaW/s400/Caminho+dos+Carris.jpg" border="0" /><br />Neste local, alto e silencioso, junto a uma pequena barragem das antigas minas, aproveitamos para descansar, comer e recuperar forças para continuar. </p><br /><p></p><br /><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090486911767910082" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKfexAp8jaxyhgcUrwc5Yl1qdouxchuwbs49zypZ9BhyphenhyphenUuMo1_FWpUd7guEOD-hXpOv3By_7NOhpZbvrdpOGs4UKY4f0bmLIrvQH5l2rkd2vp7TMwaJGlpz-8soTpPqpV6J-Bg/s400/Lavaria+Minas+dos+Carris.jpg" border="0" /> </div><br /><div>Reiniciamos o caminho até ao Salto do Lobo em direcção à lavaria das minas de volfrâmio dos Carris que rodeamos, descendo a mesma escada em pedra que os mineiros usavam, agora bastante danificada, até ao Corgo da Lama Longa onde pudemos ainda ver vestígios acumulados da lavagem do minério, ao longo de todo o vale. </div><br /><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090487173760915154" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgySPDCgiKRW5FWhWA3kv-pZgHRDUvR5dl0NtK5XannlCLI9k_8at3QzCm-klnSE71kMTDr1X4KHjAj_wbj3A96VB7ZSX1wVCObBA7KuGeBBZaeojRDh4_p6QOrD4k50aem9kce/s400/Corgo+da+Lamalonga.jpg" border="0" /><br /><br /><p>A rota que seguimos atravessa a Ribeira das Negras e Ribeiro da Biduiça, subindo e descendo pelas vertentes dos vales, passando ao lado do maciço do Compadre, pelo Corgo das Lamas do Compadre e, aqui bebendo nas suas águas cristalinas, alguns pinheiros silvestres quebravam a aridez da paisagem envolvente.</p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090487504473396962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-XgtEdFX_8_i6qJkLA_GJf5_Q6iaMz1yjcWe0m9M25kymcjQOwZSmf_gydUNZsqUc8NhHOihHGEbic6qwEij5G1KzEmXT6gvUtoi9Ykb6AvkbykDt0nQMMgMFB0fyty2FN6gI/s400/Corgo+das+Lamas+do+Compadre.jpg" border="0" /><br /><br /><p>Finalmente, o Corgo da Pala Nova donde se tem a primeira vista da Capelinha de S. João da Fraga e da aldeia de Pitões das Júnias. </p><br /><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090488440776267506" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUW92Wg5peuRY7rvT9Vo7JASABBkhCrPDbwa93v3FcilId8ltSludywRhfdLaJn-VzH3Ek7nzmSkPreWvnJQCJscFpC4cpoxCp9lJCmfuXkokJVah3-Ic69oNQGObwErEs1qk1/s400/Fraga+de+S.Jo%C3%A3o+e+Pit%C3%B5es+das+J%C3%BAnias.jpg" border="0" /><br /><br />Atravessado o Ribeiro da Teixeira, seguimos pela base do Cabeço de S. João da Fraga com a sua capelinha branca no cimo, ao encontro do caminho de acesso dos romeiros à capela.<br /></p><div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5062940778953022898" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoglri3o3iRfJ3ZtO5HCK8VrWOQ7OGwPgcUQ5p9GQDXzkIoGelbKW3O5AuJH8Roe3tTi_1YJJGORhLl_2F_Cx8J6qKIkfzA-m4Ae9zepVrjJ9ldZvqlJv0Pb4PiURHRT9Wn4eK/s320/S.Jo%C3%A3o+da+Fraga.jpg" border="0" /></div><br /><br /><div>Aproveita-se o seu percurso e pelo mesmo, fomos em direcção à aldeia, passando pelo frondoso Carvalhal do Teixo, pelo Ribeiro do Beredo e Porto da Lage, até alcançarmos, já ao final da tarde, a última e a mais difícil subida para a aldeia de Pitões das Júnias.<br /><br /><br /><div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090490068568872706" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiad1fBj5e336O_sLkdwvvpVCK70PcFJh7MVVaGN5wHxXPpJUfHp25M4w_ZifcQjycUrfxSRZTPbDncdK905nBDYShckGCykqhz7ftPSyd8IRYc76e4msb4mEgqHz-fOA4d389X/s400/Carvalhal+do+Teixo.jpg" border="0" /><br /><div></div><br /><div>Percorremos cerca de 26 kms, extenuados mas compensados por termos concluído esta mítica travessia.<br /><br />Texto e Fotos: Jorge Ribeiro </div></div></div></div></div></div></div><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-21831458.post-1138829722394176032006-02-01T21:35:00.002+00:002009-08-29T18:52:40.864+00:00Caminhar e Conhecer<div align="center"><strong></strong></div><div align="center"><strong></strong></div><p><strong></strong></p><p align="center">O ser humano bem cedo praticou a marcha e construiu caminhos, pelo que podemos dizer sem medo de errar, que o caminhar é tão antigo como a humanidade. As calçadas romanas e as vias medievais são um bom exemplo do património construído, aproximando povos e lugares através da marcha.<br /><br />O pedestrianismo, com forte evolução nestes últimos anos em Portugal,<br />permite desfrutar aqueles e outros caminhos, em contacto íntimo com a natureza, de uma forma descontraída, que não estava acessível aos nossos antepassados. Eram os tempos do – “ caminheiro faz caminho caminhando “, em que as vias de comunicação eram um duríssimo meio para atingir distantes objectivos, numa senda cheia de perigos e com pressa de chegar.<br /><br />O nosso país, oferece como poucos um leque de variadíssimas escolhas. Desde a diversidade da sua floresta mediterrânica, à beleza do sistema montanhoso, a par do património cultural e construído, Portugal torna-se no mais completo estádio de pedestrianismo. Dos solares às casas de colmo, das ermidas aos cruzeiros, das azenhas aos moinhos, das pontes às poldras, das eiras aos fojos do lobo e dos prados de lima ao comunitarismo das povoações serranas, tudo é possível de visitar se partirmos à sua descoberta.<br /><br />É este riquíssimo leque de atracções que tornam este desporto sugestivo. Onde se conjuga a prática desportiva, ausência do espírito competitivo, com a camaradagem e o interesse cultural de quem o pratica, ao mesmo tempo acessível a todas as idades e camadas sociais.<br /><br />Paralelamente, no montanhismo, onde os desníveis exigem esforço, procuraremos fazer dos trilhos um meio para saciarmos a nossa paixão de aventura e procurar a liberdade no cimo da cumeada, respeitando a personalidade própria de cada serra.<br /><br />Contribuiremos para a divulgação e desenvolvimento destas actividades, eventualmente numa colaboração com outros grupos e clubes.Daremos especial atenção a caminhos e lugares ligados a factos históricos, com relevo para a cidade do Porto, levando-nos a um conhecimento mais profundo sobre o nosso património. </p><p align="center"><br /><br /><div align="center"><strong></strong></div><strong></strong><p></p><div class="blogger-post-footer">Contagem</div>Unknownnoreply@blogger.com2